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#CompreDelas: Facebook e Universa lançam campanha de apoio a empreendedoras

Dados mostram que, durante a pandemia, as mulheres abriram mais negócios, mas tiveram menos lucro que os homens - Getty Images
Dados mostram que, durante a pandemia, as mulheres abriram mais negócios, mas tiveram menos lucro que os homens Imagem: Getty Images

De Universa

05/03/2021 04h00Atualizada em 05/03/2021 13h35

As mulheres ainda enfrentam muitos obstáculos para empreender, especialmente neste período de pandemia. Pensando nisso, o Facebook, em parceria com Universa, lança nesta sexta-feira, 5, o movimento #CompreDelas, para apoiar e fortalecer pequenos negócios liderados por mulheres no Brasil e na América Latina.

A iniciativa vai promover uma série de ações até o final de março, Mês Internacional da Mulher. Serão três principais frentes: visibilidade, para estimular o consumo de produtos e serviços de empreendedoras; empoderamento, que garantirá descontos e ofertas com empresas parceiras; e educação e boas práticas, que vai ajudar, de maneira gratuita, na formação das pequenas empresárias, com conteúdos transmitidos na página do #ElaFazHistória, do Facebook para Empresas, e do perfil de Universa.

"Acreditamos no empreendedorismo feminino como uma ferramenta legítima de empoderamento social e econômico, um ciclo virtuoso que gera não apenas impactos individuais, mas também coletivos, beneficiando toda a sociedade", afirma a diretora de Marketing de Negócios do Facebook para América Latina, Debora Nitta.

Programação tem mesa-redonda, live e workshops

A série de conteúdos estreia no dia 8 de março, veja a agenda de eventos:

8/3 às 11h - mesa redonda "Como mulheres empreendedoras adotaram ferramentas digitais para superar os desafios trazidos pela Covid-19?": com a deputada federal Luisa Canziani (PDT-PR), Paula Tavares, do Banco Mundial, Juliana Domingues, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e representantes das empresas Conexão Revista e Maradocesedelicias

8/3 às 18h - live "Alicerces do Negócio: Formalizar, Planejar e Permanecer": com Adriana Barbosa, CEO e Fundadora da Feira Preta e da Pretahub, Renata Malheiros, do Sebrae Delas, Sheila Makeda, empreendedora, sócia e fundadora da Makeda Cosméticos, e mediação de Ednusa Ribeiro, do Coletivo Meninas Mahin

24/3 às 16h - workshop "Como Organizar suas Finanças: Lucro ou Prejuízo?"

25/3 às 16h - workshop "Para mais Pessoas em mais Lugares: Formas Simples de Divulgar seu Negócio e Vender"

Durante esse período, Universa também vai compartilhar histórias inspiradoras das empreendedoras em formato de texto e vídeos na seção Mapa da Mina, que reúne dicas, trajetórias e muita informação sobre o empreendedorismo feminino.

Como superar dificuldades e fazer a empresa crescer

Durante a pandemia, as mulheres empreendedoras buscaram inovar em suas empresas, mas tiveram menor lucro ao buscar alternativas.

De acordo com a 9ª Pesquisa de Impacto do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV, 46% das mulheres criaram novos produtos ou neste período, contra 41% dos homens. No entanto, 75% das empreendedoras perceberam queda no faturamento mensal, contra 71% dos empreendedores homens.

Além disso, as mulheres donas de seus próprios negócios sofrem com a jornada dupla — além de cuidar do empreendimento, precisam dar conta das tarefas domésticas e dos cuidados com filhos ou idosos.

Segundo a pesquisa Global State of Small Business, conduzida pelo Facebook em parceria com a OCDE e o Banco Mundial em 2020, 23% das empreendedoras mulheres afirmam gastar pelo menos seis horas por dia em atividades domésticas e cuidados com a família; entre empreendedores, a taxa é de 11%.

"Comprar de mulher é ajudar a transformar o mundo"

As pequenas empresas lideradas por mulheres na América Latina ainda apresentam 11% mais chances de fechar quando comparadas a empresas lideradas por homens. "Comprar de uma mulher é fazer essa roda girar. Quem compra de uma mulher participa de um movimento de transformação", afirma Debora Nitta.

De fato: segundo dados do Banco Mundial, o empoderamento econômico de mulheres da América Latina e do Caribe ajudou a reduzir a pobreza em 29% na região, entre 2006 e 2015.