Banco Mundial: risco de perder emprego na pandemia é 44% maior para mulher
Um estudo do Banco Mundial divulgado na quinta-feira (4) mostra que, durante a pandemia, as mulheres enfrentam um risco 44% maior de perder o emprego do que os homens na América Latina.
Além disso, as estatísticas mostram que o desemprego atinge uma em cada cinco mulheres na região em meio à crise sanitária. O levantamento "Os Impactos de Gênero da covid-19 nos Mercados de Trabalho na América Latina e no Caribe" entrevistou pessoas de 13 países, entre eles o Brasil.
"As mulheres tendem a ter uma situação de trabalho mais frágil do que os homens, com empregos informais e em tarefas que exigem mais interação face a face e menos trabalho remoto, como comércio, cuidados pessoais ou turismo", afirmou Ximena Del Carpio , representante latino-americana do Banco Mundial na área de pobreza e equidade. "Em tempos de crise, essas trabalhadoras ficam muito mais vulneráveis.
O Banco Mundial ressalta que a participação feminina no mercado de trabalho foi de 41% em 1990 para 53% em 2019. Mas, agora, a porcentagem corre o risco de cair em decorrência do atual cenário e se manter inclusive a longo prazo.
Segundo a entidade, o desemprego como resultado da pandemia podem aprofundar as disparidades de gênero existentes na região, exigindo a necessidade de criar políticas públicas que permitam a recuperação financeira das mulheres.
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