Crises de ciúme no BBB21: especialistas falam como lidar com o sentimento
A festa do "BBB 21" desta noite foi regada à crise de ciúme de Pocah, incomodada com a cumplicidade entre Thaís e Viih Tube, e de Thaís por Fiuk com Sarah. A cirurgiã-dentista acha que a brasiliense 'força' proximidade com o filho de Fabio Jr., e ainda roubou um beijo do cantor no fim do evento.
Em conversa com Universa, a psicoterapeuta e terapeuta de casais Carmen Cerqueira Cesar ensina que o ciúme pode existir tanto em relação ao amor quanto entre amigos. E a socióloga clínica Rejane Sbrissa complementa ainda que o sentimento é natural e praticamente inato ao ser humano. O problema, as duas concordam, está na intensidade.
"Se existe, [o ciúme] deve ser leve, nunca excessivo, senão será sinal de que algo mais sério está ocorrendo. Imaturidade emocional, sentimento de insegurança e baixa autoestima fazem parte do quadro chamado ciúme patológico, que representa um transtorno psicológico e que precisa de tratamento adequado", avisa Carmen.
A terapeuta de relacionamentos Rosangela Matos recomenda que numa relação, quando esse sentimento surgir, a verdade deve prevalecer, contando que a outra pessoa tenha espaço para pensar e refletir, para que os envolvidos avaliem juntos qual é o melhor caminho.
"Nem sempre o sentimento será correspondido e se isso acontecer o melhor é avaliar o impacto de continuar com tanta proximidade", diz Rosangela.
E a consequência da falta de diálogo sobre o tema pode ser um ciúme doentio, conforme aponta o psicólogo Yuri Busin, diretor do CASME (Centro de Atenção à Saúde Mental Equilíbrio).
"Quando o ciúme é doentio, há uma crença dolorosa de que se é vítima de uma traição. O ciumento passa a acreditar que está sendo traído e alimenta a certeza de que o par se relaciona com outras pessoas. Pior: fantasia a respeito desses casos e começa a tratar mal quem acredita ter um envolvimento com o amado", ele explica.
No ponto de vista de Yuri, aprender a lidar com o próprio ciúme é um grande desafio, principalmente para pessoas que o possuem em um nível doentio. "Porém, com o tempo, é possível transformá-lo em algo saudável, sem deixar que afete diretamente o relacionamento. O primeiro passo é saber identificá-lo e então perceber a origem desse sentimento que, em geral, se relacionado com as nossas próprias inseguranças e com a falta de capacidade de confiar no outro", menciona o psicólogo.
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