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Nova versão de botão do Magalu oferece apoio à mulher vítima de violência

Denúncias de violência de gênero feitas no aplicativo da Magalu serão encaminhadas para o Justiceiras - Getty Images
Denúncias de violência de gênero feitas no aplicativo da Magalu serão encaminhadas para o Justiceiras Imagem: Getty Images

De Universa

08/03/2021 09h43

A rede Magalu lança nesta segunda (8), Dia Internacional da Mulher, uma nova versão do seu botão de denúncia criado em 2019 para ajudar mulheres vítimas de violência de gênero: agora, elas serão encaminhadas para a plataforma Justiceiras. Ali há um serviço multidisciplinar de acolhimento e apoio e atende vítimas em até 24h.

Há dois anos, o superaplicativo da Magalu conta um botão que permite acesso direto ao Ligue 180, do Governo Federal, e desde 2020 via chat, ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, recebendo denúncias online.

Com essa nova funcionalidade, as vítimas ou denunciantes serão encaminhadas a um formulário de assistência com algumas perguntas. As informações serão mantidas em total sigilo, e irão guiar os atendimentos de acordo com cada caso.

A plataforma Justiceiras foi criada em março de 2020, durante aumento do número de casos de violência doméstica no início da pandemia e já atendeu mais de 4 mil mulheres de todo o Brasil. O projeto conta com voluntárias nas áreas de direito, psicologia, assistência social, médica e uma rede de apoio capacitada para atender virtualmente diversas situações.

Entre abril de 2020 e fevereiro de 2021, o botão de denúncias do superapp Magalu já recebeu mais de 890 mil cliques. Para as denúncias ao 180 foram mais de 60 mil cliques e 18 mil no chat online. O botão do superapp Magalu.

Além desse aplicativo, o Magalu possui, desde 2017, o Canal da Mulher, um serviço que oferece ajuda às funcionárias da companhia vítimas de violência. Desde a sua criação, o Canal da Mulher deu apoio a mais de 520 mulheres. Por meio dele, qualquer funcionário do Magalu pode denunciar ou notificar a existência de mulheres em situação de risco.

A partir dos registros, psicólogos da empresa entram em contato com a vítima para entender o contexto e oferecer a ajuda mais adequada a cada caso. De acordo com a gravidade da situação, as colaboradoras recebem assistência psicológica, orientação jurídica e auxílio financeiro.