Musa de Gil, do BBB, Britney segue ícone de mulheres e LGBTs. Veja 9 razões
Britney Spears desperta muita emoção em quem foi adolescente nos anos 90 e 2000. Prova disso é que, neste ano, a cantora ganhou um documentário de sucesso ("Framing Britney Spears", disponível no Globoplay) e, quarta-feira (26), foi tema da festa do líder Gilberto, no BBB — em determinado momento, uma performance dele ao som de "Oops?I did it again" fez a sister Camilla de Lucas chorar de emoção.
Mas afinal, por que a cantora que viveu o auge do sucesso há vinte anos ainda é ícone relevante para mulheres e para a comunidade LGBTQIA+? Universa responde:
Enfrentou o machismo desde muito cedo
Britney virou figura pública aos 9 anos, quando entrou para o programa de TV infantil "Clube do Mickey", ao lado de outros famosos como Ryan Gosling, Christina Aguilera e Justin Timberlake.
Ela cresceu em frente às câmeras e ouviu muitos comentários machistas sobre seu corpo e sua aparência, além de perguntas sobre namoradinhos, virgindade e sexualidade quando ainda era adolescente. Aos 17, fez seu primeiro grande sucesso: "Baby One More Time".
É a sucessora de Madonna
Se Madonna é a rainha do pop, Britney é a princesa — e foi coroada justamente numa época em que a MTV era o canal preferido dos jovens.
Prova disso é que seu álbum de estreia, "Baby One More Time", de 1999, virou número um na Billboard e, em apenas um ano, vendeu mais de 10 milhões de cópias no mundo. Até hoje, é o álbum de uma artista adolescente mais vendido da história.
Foi ícone da moda e estilo
A maquiagem esfumada, a barriga de fora e os elásticos de cabelo coloridos são apenas algumas das marcas registradas de Britney que influenciaram toda uma geração de adolescentes nos anos 90/2000. A calça de cintura baixa pode até ser polêmica, mas muita gente usou!
Exemplo de como o que Britney usava vendia como água é o perfume Fantasy, lançado pela grife Elizabeth Arden, vendeu US$30 milhões em apenas três meses.
Virou vilã depois do término com Justin Timberlake...
...enquanto ele saiu bem na fita. E hoje a gente já sabe que o nome disso é machismo.
Quando Britney e Justin começaram a namorar, viraram o casal número 1 dos Estados Unidos. Mas em 2002, quando eles terminaram, depois de três anos juntos, ela foi alvo de boatos de traição e saiu como a vilã da história, enquanto ele continuou sendo o mocinho — e fazendo dinheiro com isso.
No mesmo ano, Timberlake lançou um de seus maiores sucessos, "Cry Me A River", sobre a relação com Britney. No clipe, ele interage com uma sósia da cantora, o que aumentou os boatos de que ela teria sido infiel. A história porém nunca foi confirmada.
No documentário Framing Britney Spears, traz outros pontos da história e evidencia como Timberlake a tratou mal após o término e como construiu um carreira difamando a ex. .
Sofreu com a pressão estética
Britney podia até estar dentro do padrão estético dos anos 2000 — era magra, branca e loira — mas, como toda mulher que alcança a fama, foi alvo de muitos comentários maldosos sobre seu corpo e sua aparência.
No VMA de 2007, ela se apresentou usando sutiã, calcinha e meia calça brilhantes, mas o que chamou atenção foi a forma física dela, criticada por diversos veículos na época. Janice Min, editora da revista de celebridades "US Weekly", por exemplo, escreveu: "Para usar aquele modelo, você não pode ter um centímetro extra" e "ela está melhor do que 99% das mulheres? Sim. Mas, comparada ao que era antes, não está tão bem assim".
Abriu mão da liberdade para estar perto dos filhos
Depois de passar por momentos de crise em 2007 — ano em que raspou o cabelo, atacou um paparazzi que a perseguia e saiu de casa de ambulância em direção a uma clínica psiquiátrica — Britney perdeu a guarda dos filhos, Sean e Jayden, que nasceram do casamento da cantora com Kevin Federline.
O documentário "Framing Britney Spears" dá a entender que, para poder rever os dois meninos, Britney aceitou ser interditada e perder o controle sobre seus bens, sua carreira e sua vida pessoal. Até hoje, todas as decisões relativas à cantora são tomadas por seus tutores, que até o mês passado eram seu pai e um advogado.
Beijou ninguém menos que: Madonna
No VMA de 2003, a rainha e a princesa do pop surpreenderam a todos com um beijão ao vivo, no palco da premiação. O momento é, com certeza, um dos mais memoráveis da carreira de Britney.
Recebeu homenagens pelo apoio à comunidade LGBTQIA+
Em 2018, o grupo de direitos civis GLAAD entregou a Britney o Prêmio Vanguarda por seu apoio à comunidade LGBTQIA+, parte importante de seu público.
Ao longo da carreira, a cantora falou contra a violência gays e lésbicas, e contra legislações que impediam direitos iguais a pessoas transexuais. Em 2016, se apresentou em tributo às vítimas da Boate Pulse, voltada ao público gay, e que foi alvo de um tiroteio em Orlando, naquele mesmo ano.
Mobiliza milhares por sua liberdade
Há anos, Britney está impedida pela Justiça de tomar decisões sobre sua própria vida — esse é um dos principais temas do documentário "Framing Britney Spears", lançado neste ano. Por conta disso, desde 2008, milhares de fãs pedem sua liberdade — eles criaram o movimento Free Britney (algo como "liberem a Britney", em português).
O caso corre na Justiça e, segundo o TMZ, Britney teria pedido que o pai dela e o antigo advogado fossem substituídos pela advogada Jodi Montgomery na função de seus tutores. Há, ainda, boatos de que ela teria pedido para retomar o controle sobre a própria vida, mas essa informação não foi confirmada por ela nem seus advogados.
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