Deputada americana revela ser pansexual durante discurso; saiba o que é
Uma deputada americana de Nevada, Sarah Peters, revelou ser pansexual durante um discurso no plenário da Assembleia na tarde da última quinta-feira (25).
Mãe de três, ela já se declarou bissexual para a família dela aos 16 anos e tem sido uma aliada da comunidade LGBTQIA+ desde então.
Na sua conta no Twitter, Sarah escreveu que a celebração por ser "queer" —palavra usada para pessoas que não correspondem à heteronormatividade, seja pela orientação sexual ou de gênero, atração emocional ou expressão de gênero— é estranho. E que ser bissexual e pansexual vem com muita culpa e questionamento. "Eu sou queer o suficiente? Eu sou gay o suficiente? E se eu acabar heteronormativa, sou hétero? Gente, somos todos suficientes e vale a pena comemorar!", ela concluiu.
A orientação sexual que deseja todos os gêneros
Diferentemente da bissexualidade, ser pansexual é se permitir "atraídx" por qualquer pessoa, conforme definiu a atriz Clara Gallo em entrevista a Universa. Na ocasião, ela fez questão de usar a linguagem neutra.
"É a caixinha da vez", comentou na mesma entrevista Alexandre Saadeh, coordenador do ambulatório transdisciplinar de identidade de gênero e orientação sexual do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
"A pansexualidade tem a ver com essa noção de que o ser humano é livre para transar com quem quiser, não precisa ser homem ou mulher, pode ser trans, não-binário, quem quer que seja", afirma. O médico acredita que a possibilidade de uma orientação mais fluida é ainda mais determinante no caso dos jovens, porque ainda estão desenvolvendo, amadurecendo e descobrindo sua sexualidade.
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