Autismo sem tabus: mulheres ensinam sobre transtorno em perfis do Instagram
Apesar de o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) ter avançado na comunidade científica, o que ajuda a desmistificar as condições de tratamento das pessoas autistas, quem tem o transtorno quase sempre é invisibilizado pela sociedade ou julgado sob olhares preconceituosos.
Nesta sexta-feira (2), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, é a vez de aprendermos mais com as experiências de quem fala sobre o tema nas redes sociais. Por isso, Universa separou 6 perfis de mulheres, autistas ou que têm filhos no espectro, para você conhecer e acompanhar o trabalho.
Contas no Instagram rompem tabus sobre autismo
"TEAmo - (Transtorno do Espectro do Autismo - mãe online)"
Diagnosticada aos 42 anos com autismo, a pediatra Rafaella Nunes só teve o diagnóstico quando os filhos tiveram. Ela contou para Universa, em um relato da seção Minha História, que colecionou diagnósticos errados e que ainda vê muitas cenas de capacitismo acontecendo com pessoas que são do espectro.
"Autista é a mãe"
Sabrina Nascimento mostra sua vida de mãe atípica e quais são os obstáculos e as alegrias de criar as filhas gêmeas, também autistas.
"Carol Souza - Autistando"
Na rede, Carol Souza escreve textos e relatos sobre como é viver com o autismo em diferentes situações, denuncia casos de capacitismo e explica alguns aspectos do transtorno relacionados à comunicação e a emoções.
"Viagem atípica"
A diretora do Instituto Lagarta Vira Pupa, que presta suporte principalmente a mães atípicas, Jéssica Borges, compartilha com os seguidores posts informativos sobre mitos e verdades do transtorno e registros feitos com seu filho, Ravi.
"Ativismo autista"
Você já parou para pensar como pessoas autistas que menstruam vivenciam o período da pré-menstruação? Na página, a ativista Bianca Galvão fala sobre esse e outros temas que atravessam o cotidiano de pessoas autistas de forma sensível e informativa.
"Uma mãe preta autista falando"
A professora Luciana Viegas Caetano teve o diagnóstico de autismo depois que seu filho nasceu; por essa razão, teve dificuldades de aprendizagem na escola, por exemplo, e obstáculos para os estudos até a faculdade.
Em entrevista para Universa, ela conta que se julgava por não dar conta de tudo, como muitas mulheres se sentem obrigadas a fazer. "Mas, hoje, eu sei até onde posso ir, entendo que eu tenho o meu tempo, preciso do meu descanso e que o silêncio me faz bem. Então, vou fazendo uma atividade por vez e respeitando os meus limites". No Instagram, promove diálogos sobre anticapacitismo e antirracismo, com lives e posts sobre os assuntos e sua vida como mulher negra autista.
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