Como Deborah Secco e marido: como dar mais beijo de língua no casamento?
O beijo de língua é ícone cinematográfico, melhor quando tem "química" e, ainda que não seja unânime entre as pessoas, principalmente em diferentes culturas, é bem gostoso. Para muitos, é o termômetro para saber como os parceiros estão em relação à paixão. A atriz Deborah Secco que o diga.
Casada com o ator Hugo Moura, e cumprindo o isolamento durante a pandemia, ela contou durante participação do programa É de Casa, na TV Globo, que às vezes precisa pedir para que ele não deixe de lado a língua durante o beijo.
Às vezes, ele me dá um beijo de tchau e eu: "Ei, bota a língua!". A gente casou, mas não deixei de gostar de beijo de língua'.
Na entrevista que deu ao Sem Filtro, em Universa, ela já havia nos contado que o tempo grudada no marido tinha despertado ainda mais o, usando a palavra certa, tesão em relação a Hugo. Os dois estão juntos desde 2015 e são pais de Maria Flor. "Eu tenho me apaixonado mais. A gente combina muito, ele me traz muita paz. E também acho ele lindo, gostoso, delicioso, tenho um puta tesão nele."
Nem todo relacionamento, no entanto, ganhou essa recarga de desejo entre os parceiros; aliás, a crise no casamento durante a pandemia pode ser bastante comum e, para isso, recomenda-se terapia de casal. Se o beijo de língua depois de anos juntos (ou qualquer outro carinho a dois) faz falta, tem saída. A psicóloga e terapeuta de casais Marcia Neumann explica, a seguir.
Beijo de língua no casamento faz falta?
Pode parecer antinatural mas, para a terapeuta de casais Marcia Neumann, o pedido de Deborah em relação à demonstração de afeto do casal é a atitude correta quando uma das partes não está satisfeita com a dose de carinho. "É preciso saber comunicar ao parceiro o que se quer com clareza. E, neste contexto de pandemia, encontrar pequenos momentos para namorar um pouco, às vezes, se esconder no banheiro, pedir alguma coisa diferente no contato íntimo", aconselha.
Se os solteiros não podem manter a rotina de "ficadas", cabe aos casados usarem a arte da pegação a seu favor, explica a terapeuta. "Quebra um pouco a rotina mandar uma mensagem no WhatsApp sugerindo uma 'ficada'. Porque, de fato, ela faz com que a gente perca os cuidados e o romance com o parceiro e entramos no automático."
Beijo não é só convite ao sexo
Se a convivência fez o casal pender para a amizade, o cuidado precisa seguir na linha "ok, as coisas precisam ficar mais leves entre nós", avalia a terapeuta de casais. Testar o beijão de língua não como um convite ao sexo, mas como um momento gostoso no meio da correria, pode ser uma saída. Os parceiros que têm filhos, recém-nascidos ou não, também precisam se adaptar às novas exigências e dinâmicas da pandemia.
E a busca pelo surpreendente, avalia Marcia, pode ser o que falta para que o beijo de língua entre no casamento sem grandes ensaios. "Ele tira a gente dessa mesmice, mas precisa ser praticado como uma ação consciente, e não automática. E quem sabe não se torna gostoso dar os beijos nos intervalos do trabalho, para quem está em home office com o parceiro?".
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