Luciana Gimenez: "Ainda não tenho coragem de falar sobre abusos que sofri"
Até três anos atrás, quando se separou do empresário Marcelo de Carvalho, com quem era casada há 15 anos, a apresentadora Luciana Gimenez se sentia julgada e incompreendida pelo público.
"Existe essa mania de falar dos famosos como se não tivéssemos sentimentos. É muito difícil passar por isso quando você está com uma ferida aberta. Entretanto, acho que as mulheres tiveram sensibilidade ao ver que meu castelinho de areia foi atingido por uma onda e quebrou. Elas me abraçavam, como se tivessem notado que sou igual a elas. Foi a primeira vez que senti isso", revelou em entrevista ao site Garotas Estúpidas.
Prova de sororidade
Luciana comprovou a teoria durante um passeio com o amigo e apresentador Matheus Mazzafera em meio à repercussão do divórcio. Ao entrar num estabelecimento, foi surpreendida por abordagens de mulheres que a parabenizavam pela força demonstrada.
"Estou com lágrimas nos olhos falando sobre isso. Eu sou tão batalhadora, faço tudo certinho. Nunca tinha conseguido entender por qual motivo não viam isso. Até então, não me sentia acolhida. As pessoas estão começando a me amar", disse à reportagem.
A recepção afetuosa que permeou o período ainda segue firme nas redes sociais, por onde as fãs agora acompanham o namoro da apresentadora com o empresário carioca Dado Buffara. Ela conta que a própria história virou uma inspiração para seguidoras recém-divorciadas, que também vivenciam as incertezas de recomeçar no amor.
Esse é apenas um dos laços que Luciana acredita ter com outras mulheres, mas ela enxerga vários. "Quando você acolhe as outras, está se acolhendo também. Sou muito mais parecida com elas do que imaginam. É que eu não conto sobre os abusos físicos e mentais que sofri, porque ainda não tenho coragem para falar sobre isso. Um dia, vou me abrir e as pessoas entenderão tudo", finaliza.
Três reflexões de Luciana Gimenez
A importância do apoio feminino
"[Após a separação de Marcelo de Carvalho] Notei uma mudança abrupta no cuidado e na forma como falavam comigo. Elas me abraçavam, como se tivessem finalmente notado que sou como elas. Senti como se pensassem: 'Ela deve estar sofrendo mesmo. Poxa, já deu de bater nela, vamos acolhê-la'."
O valor do tempo
"É uma comodidade muito cara, o maior presente que você pode dar para alguém. Você tem que diariamente escolher as coisas que realmente acha que vale a pena fazer."
O aprendizado da maturidade
"Não é que nos tornamos mais seguras nesta fase, é que a gente liga o f*d@-se. Você já sabe o que não quer e tem um comprometimento consigo mesma."
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