Após sofrer ameaças de morte, vereadora Benny Briolly volta ao Brasil
Após passar duas semanas fora do Brasil, a vereadora de Niterói Benny Briolly (PSOL) oficializou o seu retorno. Ela é a primeira vereadora trans eleita na cidade e anunciou, no último dia 14, que havia deixado o país, depois de receber ameaças de morte.
Na época, a vereadora disse à Universa: "Me sinto mais uma vítima do Estado de barbaridade, racista, genocida, que é cruel com nossos corpos". Segundo nota da assessoria de imprensa, Benny concordou em voltar ao Brasil porque o governo anunciou a inclusão do seu nome no Programa Estadual de Proteção às Defensoras de Direitos Humanos.
Porém, de acordo com a assessoria, as medidas de proteção ainda não foram totalmente asseguradas à vereadora, que disse em nota: "O Estado brasileiro já está ciente e consciente que a minha vida está em risco. Aliás, o Estado já reconheceu isso. A equipe do PPDDH já informou a necessidade de proteção e é a equipe quem mapeia essa necessidade juntamente com o conselho deliberativo do programa. A PM segue sem garantir a minha proteção."
A decisão de Benny deixar o Brasil foi motivada e defendida pela própria legenda partidária, o PSOL. "A saída do país sempre foi uma medida temporária. Afinal, Benny precisa estar em seu território para exercer plenamente o cargo para o qual foi eleita", comunicou o partido.
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