Na Noruega, influencers terão que avisar se editarem imagens de publiposts
Foram aprovadas na Noruega emendas à Lei de Marketing 2009, que tornam ilegal que influenciadores compartilhem imagens retocadas de seus rostos ou corpos, sem avisarem ao público de que as fotos ou vídeos foram editados. A iniciativa é um esforço para conter a distorção da imagem corporal no país.
As novas regras estabelecem que anúncios com alterações de tamanho, de formato ou de pele precisarão ser marcados com uma etiqueta padronizada, criada pelo Ministério da Criança e da Família.
Elas são válidas para celebridades, influenciadores ou pessoas que "recebem qualquer pagamento ou outro benefício" a fim de criarem posts patrocinados nas redes sociais — e valem tanto para os retoques feitos após as fotos serem tiradas, quanto para as imagens criadas através de filtros que modificam o corpo, tais como aqueles que aumentam os lábios ou modificam a textura da pele.
Aqueles que violarem a lei serão obrigados a pagar uma multa. Quanto mais vezes as regras forem infringidas, mais caros serão os valores. Em casos extremos, poderá haver a prisão do responsável.
O intuito é de que, através dos rótulos, o público tenha mais clareza em discernir quando uma imagem corporal apresentada é falsa. No entanto, o próprio Ministério reconhece que a lei pode ser de difícil aplicação, já que não é tão simples identificar quando uma foto ou um vídeo foi editado.
Reino Unido tem medida semelhante
Uma legislação semelhante foi aprovada em fevereiro deste ano no Reino Unido. A ASA (Advertising Standards Authority), órgão regulador das propagandas da região, decidiu que influenciadores não poderão mais utilizar filtros considerados "enganosos" em anúncios de beleza. A norma determina que estes recursos não devem ser usados em posts patrocinados voltados para os cuidados com a pele — e as postagens que violarem a regra serão excluídas das redes sociais.
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