Sororidade nas Olimpíadas: cenas fofas de atletas apoiando adversárias
As mulheres estão dando um show duplo nas Olimpíadas de Tóquio: além das conquistas, muitas atletas deixam a rivalidade de lado para apoiar outras competidoras, como a skatista Letícia Bufoni fez com a fadinha Rayssa Leal. E o que dizer da torcida fervorosa da ginasta americana Simone Biles pela medalha de prata Rebeca Andrade?
Para inspirar, Universa reuniu alguns desses momentos que são pura sororidade, impossível não se emocionar!
Da queda aos braços das adversárias
O Skate Park estreou nesta quarta-feira (4) nos Jogos Olímpicos e rendeu uma cena memorável: a japonesa Misugu Okamoto esteve entre as 3 melhores durante as eliminatórias e as finais da prova, caiu na última bateria e acabou perdendo o bronze para Sky Brown, da Grã-Bretanha. Ao sair da pista, visivelmente chateada, chorou muito e foi acolhida e carregada no colo pelas outras outras atletas.
Simone Biles se rende diante de Rebeca Andrade
Ao desistir de participar da final individual geral da ginástica artística e da disputa por equipes por causa de sua saúde, Simone Biles passou a maior parte do tempo na arquibancada assistindo as outras atletas da modalidade brilharem, entre elas a brasileira Rebeca Andrade. Antes mesmo da nossa medalha de prata dar um show no solo com "Baile de Favela", a americana vibrou de longe ao ouvir seu nome. Da plateia, deu para escutar o grito da americana torcendo "Go, Rebeca!" ("vai, Rebeca", em português).
Inspiração desde criança
Medalhista de prata nos Jogos de Tóquio, a skatista Rayssa Leal conheceu sua grande inspiração aos 7 anos, quando o Globo Esporte promoveu um encontro entre ela e Leticia Bufoni, um dos maiores nomes do mundo na modalidade. Desde então, as duas nutrem uma grande amizade, e pudemos ver bem isso na final do skate nas Olimpíadas, em que uma torcia pela outra.
O choro de Daiane dos Santos
Ao assistir a ginasta Rebeca Andrade levar a medalha de prata em Tóquio e se tornar a primeira brasileira a ganhar o prêmio na ginástica artística feminina, a ex ginasta Daiane Santos, hoje comentarista, vibrou tanto que foi às lágrimas no ar. Ela, que nunca ganhou uma medalha olímpica, declarou no dia: "Agora a gente tem a primeira medalha do Brasil na ginástica artística com uma negra. Isso é muito forte. Isso é muito importante. Até pouco tempo os negros não podiam competir em alguns esportes. É uma menina que veio de origem humilde, criada por uma mãe solo!"
Venezuela e Espanha unidas
As redes sociais celebraram com o recorde histórico da venezuelana Yulimar Rojas no salto triplo — a primeira atleta do seu país a ganhar ouro nas Olimpíadas —, mas se emocionaram ainda mais ao testemunhar a espanhola Ana Paleteiro comemorar o feito com um caloroso abraço. A adversária ficou com o bronze.
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