#Pare15segundos: campanha propõe reflexão sobre violência doméstica
A cada 15 segundos, 7 mulheres sofrem algum tipo de agressão no Brasil, seja emocional, física ou sexual. A partir deste dado, calculado com base no Atlas da Violência, do IPEA, o Instituto Maria da Penha lança a campanha #Pare15Segundos. A ação conta com a parceria de personalidades, marcas e veículos, como Universa, para promover 15 segundos de reflexão, nas redes sociais, sobre a situação da violência contra a mulher no Brasil.
A ideia, afirma o Instituto Maria da Penha, é "converter o intervalo de tempo que registra tantas agressões em uma oportunidade de alerta que pode ajudar a salvar vidas".
Conceição de Maria, cofundadora e Supervisora Geral do Instituto, explica que o objetivo da campanha é educar sobre a Lei Maria da Penha e sobre a violência contra a mulher por meio de informação.
"Acreditamos que a transformação da cultura da violência e do machismo passa, impreterivelmente, pela educação", diz, a Universa. "Nós lutamos por mais delegacias da mulher e pelo funcionamento dos mecanismos criados pela Lei Maria da Penha, mas isso é a ponta do iceberg. Quando uma mulher busca essas ferramentas, ela já foi vítima da violência. Para mudar novas gerações e evitar as agressões, é preciso educar".
Por meio de perfis como os de Universa, o Instituto Maria da Penha vai propagar, nas redes sociais, informações sobre como denunciar e quais são os cinco tipos de violência abarcados pela Lei Maria da Penha — física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.
"Muitas mulheres são vítimas de violência e não se dão conta, ou não sabem como pedir ajuda. A informação salva vidas e as redes sociais são fundamentais para propagar informação de qualidade, porque atinge mulheres independente da idade, da cor, da religião ou da classe social", acredita.
Para acompanhar a campanha #Pare15Segundos, siga Universa no Instagram e no Twitter.
Sobre a Lei Maria da Penha
A Lei Maria da Penha, que completa 15 anos neste sábado (7), já foi considerada uma das três melhores legislações do mundo para a proteção das mulheres. Entretanto, mesmo com atualizações ao longo dos anos, ainda apresenta falhas na aplicação, especialmente no que diz respeito à prevenção, como afirmam especialistas em reportagem especial publicada na última sexta-feira (6) em Universa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.