Operação tem ex-militar e mais 99 homens presos por violência contra mulher
A Sepoli (Secretária de Estado de Polícia Civil) por meio do DGPAM (Departamento Geral de Polícia de Atendimento à Mulher), iniciou hoje o cumprimento de 80 mandados de prisão no Rio de Janeiro em casos de violência contra as mulheres. A Operação Gaia, conforme fora denominada, reuniu casos antigos de condenados e expediu novos mandados de prisão.
Segundo a delegada Sandra Ornellas, em entrevista à TV Globo, até agora 100 pessoas foram presas, entre eles, um ex-militar.
"Cumprir esses mandados é uma forma de chamar atenção para o Agosto Lilás, para que as mulheres procurem ajuda, que não deixem chegar no feminicídio", destaca ela, à emissora.
Além das delegacias especiais, 100 policiais de outras delegacias e 50 viaturas estão efetuando as prisões. Muitas das condenações são antecessoras a 2015, quando foi criada a Lei do Feminicídio (13.104/2015).
"A importância da lei do feminicídio é que, embora os homens morram muito mais do que as mulheres de formas violentas, as mulheres morrem em situações especiais, morrem pela mão de pessoas íntimas de afeto", explica Ornellas.
Ex-militar é preso na Operação Gaia
Entre os mandados de prisão, um deles correspondia ao crime cometido pelo ex-militar Júlio César de Oliveira Souza, de 34 anos, foragido da justiça desde 2012 depois de ser condenado pela morte de uma mulher que ele havia engravidado em um relacionamento extraconjugal.
À época, ele disse em depoimento que ficou "nervoso porque a amante não aceitava fazer o aborto" e a desferiu golpes de faca. Depois contou que "se desfez da faca que usou para matá-la em um córrego nas proximidades da Rodovia Washington Luíz", segundo o auto de qualificação e interrogatório mostrado pela TV.
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