Ginecologista suspeito de abuso de pacientes é proibido de exercer medicina
O médico ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, foi impedido temporariamente de exercer a medicina em todo o País. Ele sofreu uma interdição cautelar por parte do Cremego (Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás) e agora só pode voltar atuar após conclusão de um processo ético-profissional.
A decisão foi comunicada hoje ao profissional de saúde, solto na última segunda-feira (4), após ser preso preventivamente graças a denúncias de três pacientes por abuso sexual durante consultas. Desde a prisão, segundo a Polícia Civil de Goiás, já são 53 relatos de mulheres que apontam modo de operação semelhante às queixas registradas no município de Anápolis (GO).
Segundo o Cremego, o procedimento administrativo visa "restringir o exercício da profissão por médicos cuja ação ou omissão, decorrentes de sua profissão, esteja prejudicando gravemente a população, ou na iminência de fazê-lo", explica em nota oficial. A interdição é válida por seis meses, podendo ser prorrogada.
Nicodemos foi preso no dia 29 de setembro. A polícia afirma ainda que o médico já chegou a ser condenado em Brasília com modo de atuação semelhante aos relatos das vítimas de Anápolis - e que outro caso semelhante, registrado no Paraná, acabou sendo arquivado.
O UOL entrou em contato com o representante legal do médico, advogado Carlos Eduardo Gonçalves Martins, na noite desta quarta-feira (6), para questionar se a decisão do Cremego será questionada na Justiça e como isso pode atrapalhar a defesa do suspeito quanto às denúncias de assédio, mas, até o momento desta publicação, não obteve resposta. O espaço segue aberto para atualização tão logo esclarecimentos sejam prestados.
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