Sammy Lee: 'Reatar o casamento foi uma decisão longa, mas muito clara'
Sammy Lee e sua família estão constantemente entre os assuntos mais comentados da internet: a última novidade anunciada por ela foi o retorno com o marido, o hipnólogo Pyong Lee, após um processo de separação que teve início em julho deste ano. O afastamento do casal teria sido motivado por um suposto envolvimento do youtuber com uma participante do reality "Ilha Record", durante as gravações do programa.
Na época em que informou aos seguidores sobre o rompimento, a jovem, de 23 anos, havia acabado de perder a mãe, que sofria de câncer de mama —e compartilhou momentos de tristeza e luto pelas redes. Já no post anunciando a volta do casamento, Sammy postou uma foto sorrindo, ao lado do filho Jake, de um ano, e de Pyong. Na legenda, escreveu: "Escolhi perdoar, em verdade, o homem que jurei não abandonar, diante de Deus".
Atualmente a atriz e cantora acumula 4,5 milhões de seguidores no Instagram. Nas redes, ela registra momentos importantes do desenvolvimento do filho, mostra seu ponto de vista como mulher cristã —embora, durante a entrevista, diga ser "contra religiões"— e fala de moda e beleza, além de postar conteúdos publicitários.
Procurada por Universa, Sammy aceitou falar com exclusividade sobre o retorno do casamento, desde que as respostas pudessem ser enviadas por escrito por sua assessoria de imprensa, via WhatsApp. Leia a seguir.
UNIVERSA: O público vem acompanhando seus altos e baixos. Como você define a fase que está vivendo agora? Você está feliz?
SAMMY LEE: A vida é feita de altos e baixos, nunca conheci ninguém que esteve feliz a vida toda. A felicidade constante não é sinal de plenitude ou sabedoria, isso não existe. A sabedoria está em lidar da melhor forma possível com o que vier. Estou vivendo uma fase feliz, de vitória.
Quais foram as suas motivações para reatar o casamento? Foi uma decisão difícil?
Foi um processo longo. Não chegaria no momento que estou hoje, internamente, se não tivesse passado pela separação.
Naquele momento eu precisava de um tempo sozinha, para reorganizar minhas ideias e me descobrir como indivíduo. Foi uma decisão longa —mas, no momento em que eu a tomei, estava bastante clara.
Falo tranquilamente que somos um casal diferente hoje em dia, e me orgulho ao máximo por isso.
Você segue a religião evangélica. Considera que a fé foi importante para lidar com a perda da sua mãe e com o rompimento temporário no seu casamento?
Eu não sigo religião e não acredito na religião. Acredito em Jesus, no amor e que sou filha de Deus. A minha fé excede todo entendimento, é muito maior do que qualquer coisa. Também sei que minha mãe foi para um lugar melhor e isso me consolou.
Quando Pyong entrou no 'BBB 20', você estava na reta final da gravidez. Como foi esse momento? Acompanhava o programa e as reações do público?
Me preservei, não acompanhei. Estava curtindo o momento da minha gravidez e o nascimento do meu filho. A gestação é um momento tão pessoal que surgem avalanches de novidades, dúvidas e informações. Tentei ao máximo me dar o tempo de que eu e meu bebê precisávamos para ficar com a saúde em dia.
Desde o nascimento de Jake, qual foi o seu maior aprendizado?
Aprendi que eu preciso acreditar em mim, por muito tempo pensei acreditar, mas eu não sabia como. Se não fizermos por nós, ninguém fará. A maternidade nos muda completamente. Nos dá uma força de outro universo, capaz de mover montanhas pela felicidade do nosso filho. E quando você percebe que essa força existe dentro de você, o impossível se torna irrelevante.
Você concorda com a afirmação de que a maternidade ainda é muito romantizada? A imagem que você tinha de ser mãe antes de engravidar tem a ver com a realidade que vive hoje?
Totalmente! Quando somos crianças, meninas, nos é mostrado algo totalmente fora da realidade. Nove meses perfeitos. Mas passa longe da perfeição. Amo ser mãe, amo meu filho, não trocaria essa experiência por nada no mundo, mas é bastante cansativo. São noites sem dormir, de enjoo, de exaustão. Sou muito abençoada pela experiência que vivo com o Jake, mas enfrento dificuldades como qualquer outra mãe.
Pela rotina de influencer, você já se sentiu pressionada para parecer bem nas redes, mesmo estando triste ou desanimada na vida real?
No começo, sim. Mas depois aprendi a me retirar --e sei que as pessoas que gostam de mim entendem esses momentos. Precisamos ser honestos com aquilo que divulgamos para seguidores que se inspiraram no nosso estilo de vida.
Mas também não posso colocar minha saúde mental em segundo plano. Quando não estou bem, preciso de um tempo para respirar, oxigenar a mente, meditar com a natureza e me comunicar com Cristo, sem os ruídos da internet. Acho que todos nós deveríamos tirar um tempinho de vez em quando para recarregar as energias.
E com relação à sua imagem? Você já sentiu alguma pressão estética por parte do público?
Eu lido com mensagens maldosas todos os dias: falam sobre corpo, cabelo, nariz e assim vai. As pessoas não conhecem o peso das palavras, esquecem que somos seres humanos. Isso machuca bastante. Machuca qualquer pessoa. Tento filtrar os comentários e focar nos positivos. Falta empatia nas redes sociais.
Em um de seus posts mais recentes, você fala sobre dependência emocional. O que aprendeu sobre esse assunto e sobre a sua própria saúde mental nos últimos meses?
Saúde mental é um assunto que não está em alta por coincidência. O problema é real e precisamos falar sobre ele. Precisamos procurar ajuda quando necessário, desabafar com as pessoas próximas, pensar em nós mesmos. Dar tempo ao tempo. E não ter medo de amar, medo de errar e medo de recomeçar.
Quais são os seus maiores sonhos e planos atualmente?
Acho que o sonho de qualquer pessoa é ser feliz. É clichê, mas é verdade. Tudo o que fazemos, cada passo e decisão é pela nossa felicidade. Sonho com o meu filho crescendo e seguindo seu próprio caminho, aquilo que também o faça feliz. Sonho em prosperar profissionalmente, liberar para o mundo a minha arte, da forma em que ela se materializar, como música ou como atuação. E sonho em envelhecer junto à minha família, tendo muito orgulho de nossa caminhada.
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