Spanking: o que é a prática sexual citada por Gwyneth Paltrow e Jada Smith
Não é de hoje que Gwyneth Paltrow fala sobre prazer feminino. A atriz de 49 anos, que é a criadora da marca goop beauty and wellness, já lançou uma série de produtos voltados para o bem-estar sexual das mulheres, além de produzir diversos conteúdos sobre o tema e de dar palestras a respeito do assunto. Inclusive, na última semana a atriz lançou na Netflix sua nova série, "Goop: muito além do prazer". Polêmica, a produção acompanha a jornada de seis casais em busca de melhorias em suas relações sexuais.
Porém, Jada Smith conseguiu deixar Gwyneth Paltrow sem palavras durante o programa americano "Red Table Talk". As duas atrizes conversavam sobre sexo quando Jada pegou uma raquete e simulou que estava batendo nos glúteos de alguém; na hora, Gwyneth ficou envergonhada e teve um ataque de risos. Jada brincou e disse: "Um pequeno tapa no bumbum nunca fez mal a ninguém". O fetiche citado pela mulher de Will Smith tem até nome e, em inglês, se chama spanking. Universa conversou com uma sexóloga e uma praticante de BDSM para tirar dúvidas sobre a técnica, que pode melhorar o desempenho sexual do casal.
O que é spanking?
"Spanking é uma prática sadomasoquista, que acontece dentro do BDSM. O spanking fala diretamente sobre dor e prazer, mas também pode falar sobre uma dinâmica de dominação e submissão", explica a educadora e influenciadora de assuntos voltados ao BDSM e fetiches, Mistress Mahara.
Apesar de a técnica ser muito aplicada dentro do BDSM, Mahara garante que ela também costuma aparecer —de uma forma mais moderada— dentro de relações sexuais comuns.
Estímulos como tapinhas, arranhões e pegadas no cabelo, dentro de um contexto sensual, tornam-se excitantes para a maioria das pessoas.
Regras para a prática
Segundo Mahara, a diferença é que os praticantes de BDSM estudam anatomia para desferir impactos no corpo do parceiro, além de usar acessórios específicos para tal. Ela explica que existem regras para a prática: "Qualquer ato que envolva a sensação de dor ou não deve sempre respeitar a premissa fixa do SSC, que significa 'são, seguro e consensual'. Portanto, todas as práticas exigem sanidade absoluta, além da segurança para realizá-las, e a consensualidade dos praticantes também."
A terapeuta sexual Cláudia Renzi reforça a fala de Mahara e frisa a importância de o casal conversar sobre o assunto antes de realizar a prática, para evitar feridas e machucados. "Quando há acordos preestabelecidos, não há risco", diz.
Como o spanking pode melhorar a vida sexual do casal?
Jada Smith, de 50 anos e Will, de 53, há pouco tempo revelaram ter um casamento aberto, ou seja, uma relação em que os parceiros podem se relacionar com outras pessoas.
Os dois já estão juntos há 23 anos e, pelo visto, com a saúde sexual em alta. Mahara comenta os benefícios da prática para um casal. "Através do BDSM e dos fetiches, os parceiros podem conhecer outras percepções de prazer, melhorar a qualidade da comunicação e, consequentemente, o vínculo de confiança, que acaba refletindo não apenas no casal em si, mas individualmente em cada uma dessas pessoas", opina.
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