Brasileiras vão à COP falar sobre pioneirismo feminino na agenda ambiental
A participação de lideranças femininas brasileiras está garantida na 26ª edição da COP (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) em Glasgow, na Escócia, o evento mais importante do mundo na área de preservação ambiental.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), e a prefeita do município de Jandaíra (RN), Marina Marinho (MDB), participarão do painel "O Nordeste brasileiro e o potencial da transição energética justa no Brasil: mulheres na vanguarda da transição energética", que será realizado na quinta-feira (4).
O objetivo será apresentar as soluções criadas no RN para o uso de energias limpas (geradas por meio de fontes renováveis e sem impacto ambiental). A região é a maior produtora de energia eólica (obtida através da força do vento) do país. Só no município de Jandaíra há 95 aerogeradores já instalados e 58 em fase de instalação. O investimento na área começou a ser feito no início dos anos 2000, com a então governadora Wilma de Faria, que ocupou o cargo entre 2003 e 2010.
"Participar da COP é uma oportunidade extremamente importante para o Brasil e principalmente para nós, gestoras nordestinas. O Rio Grande do Norte tem muito potencial para expandir esse meio não fóssil, contribuir com as metas da agenda 2030 e atrair investimentos na área de energia solar", afirma a prefeita de Jandaíra, Marina Marinho, a Universa.
"É muito importante destacar não só as potencialidades do Brasil e do Nordeste brasileiro na produção de energia renovável, mas, sobretudo, discutir alternativas sustentáveis para que esse desenvolvimento ocorra de forma segura."
Promovido pelo Instituto Alziras, o painel também tem a missão de fortalecer a presença de mulheres na política e na gestão pública internacionais, tradicionalmente marcadas por uma maior presença de homens brancos. No eixo das discussões estarão a relação entre injustiça racial e ambiental, a descarbonização e a redução do desmatamento.
Também estarão presentes a coordenadora do portfólio de política climática do ICS (Instituto Clima e Sociedade), Marina Marçal, e Ricelia Maria Marinho Sales, representante do Cersa (Comitê de Energias Renováveis do Semiárido).
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