Por que Rihanna é a heroína de todas nós e não apenas de Barbados
Avisa que é ela: Rihanna foi nomeada heroína nacional de Barbados, onde nasceu, durante uma cerimônia que marcou o rompimento da ilha do Caribe com a monarquia britânica após cerca de 400 anos. A cantora, cidadã ilustre do país, sempre exaltou suas origens: faz questão, por exemplo, de passar o Carnaval pelas ruas de lá. Só que, bem, para muita gente, ela é mais do que uma heroína nacional —rompendo padrões, redefinindo a beleza e a moda, a cantora evidencia o valor das mulheres negras no entretenimento, entrega ativismo e nos inspira.
Aqui, Universa separou 7 motivos que provam que ela é a heroína de todas nós.
Rihanna, uma heroína do povo
Nos tapetes vermelhos, ela é soberana
Looks marcantes, presença, poder: nos vestidos escolhidos por Rihanna, o que sobra é referência para que a gente entenda que não há limites para a imaginação.
"É feio até Rihanna usar"
Você pode dar pouca atenção a uma tendência de moda ou achar brega. Mas, na internet, uma citação resume o poder de persuasão que Rihanna tem ao escolher os looks: "É feio até Rihanna usar". Isso significa que a partir de agora também usaremos calça com um "recorte no bumbum"? Só o tempo dirá.
"Vendedora de maquiagem" e o abraço à inclusão
Ok, já faz um tempo que Rihanna é conhecida como uma "vendedora de maquiagem" —uma brincadeira feita nas redes sociais pela expansão dos negócios da cantora para a criação da marca Fenty Beauty, em 2017.
Eleita como uma das melhores invenções daquele ano pela revista Time, a marca de cosméticos surgiu com 40 tons diferentes de base para pele, contemplando pessoas negras que não encontravam o produto que correspondesse à necessidade delas. O impacto: mais empresas começaram a aumentar a cartela de cores e tonalidades, mostrando que ela é uma ponta de lança no quesito inclusão.
Savage X Fenty: uma ode a corpos diferentes
A diversidade de corpos naturais é um dos marcos da Savage X Fenty, a marca de lingerie de Rihanna. Na primeira edição do Savage x Fenty Show, a artista comentou sobre se livrar de padrões para levar à passarela o que ela acha sexy.
Eu procuro características únicas em pessoas que geralmente não se destacam no mundo da moda em relação à lingerie e a ser sexy —o que a sociedade enxerga como sexy.
As mudanças estéticas e o poder da mulher negra
Diferentes penteados, tranças, cabelo raspado, alisado: Rihanna cumpre o ritual e sempre troca a forma como modela ou corta seu cabelo, um hábito comum entre as mulheres, sobretudo as negras. Inspiração, ela já até apareceu com mullets: é a Rihanna, e está tudo bem.
Autoestima e o orgulho de ser quem se é
Amor-próprio e confiança sempre estiveram na mensagem de Rihanna. Em entrevista à revista Emirates Woman,,em março do ano passado, ela falou sobre o quanto se reconhecer faz parte desse processo.
"Todo santo dia eu sou apenas eu mesma. Moda e maquiagem podem fazer você se sentir confiante, com certeza, apenas se certifique de que você está fazendo isso para se sentir bem e não está tentando impressionar ninguém. Gosto de correr riscos —acho que grande parte da moda é correr riscos—, mas não é para obter uma reação ou causar polêmica, é porque gosto do que estou vestindo."
Atenta a causas humanitárias
Com um posicionamento sobre mortes de inocentes no conflito entre Israel e Palestina nas redes sociais, Rihanna mostrou recentemente que está atenta e usa seu alcance —ela tem 112 milhões de seguidores no Instagram— para falar sobre as causas que importam a ela.
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