Igual Carla Diaz: por que você deveria usar lubrificante na hora do sexo
A atriz Carla Diaz virou notícia depois de compartilhar, no seu perfil de Instagram, imagens do quarto de hotel em que ficou hospedada com seu novo namorado, o vereador Felipe Becari, durante uma viagem a Gramado (RS). Enquanto alguns fãs repararam nas alianças que o casal - pela primeira vez - apareceu usando, outros seguidores notaram a presença de um lubrificante ao lado da cama.
Depois do flagra, Carla Diaz postou uma nova imagem dando risada da situação junto com o namorado e chamou o episódio de "tour do lubrificante". A Cimed, marca do produto, por sua vez, embarcou na brincadeira e compartilhou uma foto do produto com a legenda "mexe, mexe, mexe com as mãos", trecho da música de abertura da novela "Chiquititas", produção em que Carla atuou quando criança. Fora isso, já contratou a artista para fazer publicidade do lubrificante K-med.
Algumas pessoas relacionaram o uso do produto a sexo anal, outras criticaram a exposição, muitas deram risada, e até Lumena, colega de Carla no BBB 21, falou sobre a repercussão da imagem.
A sexóloga Ana Canosa concorda com Lumena e reforça que lubrificantes são acessórios que deveriam fazer parte da rotina sexual de qualquer pessoa. "Cada vez mais descobrimos as vantagens de ter um bom lubrificante à mão. Para tornar o toque da masturbação mais suave, para o sexo anal, para a penetração vaginal e também para o sexo oral, quando ele é específico para esse uso. Não tem gênero, nem idade. Lubrificante é item essencial", reforça a apresentadora do podcast Sexoterapia.
Pensando nisso, selecionamos diferentes produtos disponíveis no mercado para te ajudar a encontrar um modelo para chamar de seu (ou de "nosso", como preferir). Dá só uma olhadinha:
À base de água ou de silicone
Em entrevista a Universa, a ginecologista Lilian Fiorelli, especialista em Sexualidade Feminina e Uroginecologia pela USP, explicou que há dois tipos de lubrificantes disponíveis no mercado; os que são feitos à base de silicone —e que, por consequência, possuem maior durabilidade— e aqueles que são à base de água.
"A desvantagem desse segundo modelo é que a água da composição seca em alguns minutos e talvez precise reaplicar durante a relação", pontua a médica, que lembra que ambos os materiais são compatíveis com o uso de camisinha.
Temperatura nas alturas
Alguns modelos provocam alteração na sensibilidade da área aplicada, como os lubrificantes que imitam "gelo" ou "pimenta". Produtos com gostos e texturas diferentes, como os de chocolate, também podem aumentar a diversão do casal na hora "h".
Além desses modelos, outro produto "hype" no mercado erótico é o lubrificante de jambu, planta típica do Norte do Brasil que provoca a sensação de "amortecimento" e o efeito pode ser sentido tanto em quem aplica quanto em quem recebe o sexo oral.
Ana Canosa também cita a opção de lubrificantes feitos com cannabis, ativo da maconha. "Eles são feitos à base de óleo de coco, mas não são legalizados no Brasil", comenta a sexóloga.
Mas, atenção, para lubrificantes feitos à base de óleo de coco, o uso da camisinha fica inviável, "pois danifica sua porosidade e prejudica eficácia na prevenção de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis", reforça a médica Lilian Fiorelli.
Como usar?
A sexóloga Ana Canosa explica que, em relações heterossexuais com penetração, o lubrificante deve ser espalhado na glande do pênis e na região da vulva. Na masturbação feminina, o produto também deve ser aplicado na vulva e no clitóris.
Já em relações com penetração anal, o lubrificante deve ser aplicado no ânus e no pênis —ou na ponta da cinta peniana, se for o caso.
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