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Poliamor: Sabatella diz que já amou mais de duas pessoas ao mesmo tempo

Leticia Sabatella - Reprodução/Instagram
Leticia Sabatella Imagem: Reprodução/Instagram

De Universa

25/01/2022 12h57

Em entrevista ao podcast "Prazer Renata" que foi ao ar na segunda-feira (24), a atriz Leticia Sabatella falou sobre a vida afetiva em conversa com a apresentadora do programa, a jornalista Renata Ceribelli. Questionada se já amou duas pessoas ao mesmo tempo, ela respondeu: "Sim, mais de duas".

E como lidou com isso? "[Elas] ficaram sabendo, ficou uma coisa de se compreender. E no fim, não é que fez sentido? Todos percebemos que não era uma brincadeira, uma relação de poder. Tinha cuidado com a autoestima [do outro]".

Vida afetiva aos 50

Durante o programa, Leticia contou que sua necessidade de exclusividade no campo amoroso foi diminuindo com o passar dos anos. "Percebi que a monogamia valia muito mais para a mulher do que para o homem", opinou.

Ela relatou que, na juventude, costumava viver relações muito intensas, nas quais só havia espaço para uma pessoa. No entanto, hoje em dia se vê mais livre. "Eu passei por muitas somatizações, doenças físicas, que foram curadas a partir de terapia, autoconhecimento. Meus 20 anos foram mais tensos do que estão sendo os meus 50 nesse sentido", refletiu.

O homem não precisa de terapia de liberação porque socialmente não vai ser julgado como nós somos. O patriarcado julga muito as mulheres. Essa liberação mental da maturidade é como sair do armário para nós. Leticia Sabatella

Sexualidade no climatério

Leticia disse ainda que não busca constantemente por novos envolvimentos. "Não é algo que fico procurando. Aos 50 anos temos outra liberdade, não tem aquele hormônio do desejo sexual que vem com tudo. Já estou no climatério, fazendo reposição hormonal [...]. É um alívio ter tranquilidade para lidar com esses hormônios", contou.

Conceito de traição

Questionada sobre o seu conceito de traição, a atriz classificou como atitudes que têm, como intenção, ferir o outro. "Se a pessoa vive algo legítimo, inteiro, mas sem intenção de ferir, hoje em dia eu não chamo de traição. [Nos casos em que há traição] existe uma perversidade. Ela não tem a ver com outros arranjos que podem acontecer, como por exemplo você estar envolvida emocionalmente com duas pessoas", opinou.