Mulher consegue fazer xixi em pé? Testamos o 'urinol' e comprovamos que sim
Já comentamos diversas vezes por as vantagens do trabalho remoto. Mas uma de que pouco falamos e que, para mim, está no topo da lista, é usar sempre o meu banheiro. Tem tranquilidade melhor que sentar no seu vaso sanitário? Com o retorno dos trabalhos presenciais e da vida social, aprender fazer xixi em pé é um alívio para nós, mulheres. E já adianto: é libertador!
Se há alguns meses me falassem isso, eu pensaria: "Impossível!" Até que entrei no banheiro de um boteco, com a tampa do sanitário toda respingada e comecei o tradicional malabarismo: desce a calça, cuidado para não encostar em lugar nenhum, uma mão na parede, outra se certificando que nada está encostando e, claro, o famoso agachamento dos milhões.
Ao sair da cabine, vi uma mulher higienizando um urinol de borracha e, em 2 minutos de conversa, ela me convenceu da facilidade e da liberdade que ter um poderia me trazer.
A primeira vez a gente nunca esquece
Antes de ir para a rua, testei em casa. Na verdade, testei no quintal da minha mãe. Fiquei com medo do xixi escorrer pelas pernas, e se acontecesse, já emendava num banho de mangueira. Foi uma boa decisão: me mijei inteira. Mas é aquilo, a prática leva a perfeição.
O condutor urinário, ou urinol, encaixa perfeitamente na vulva, não tem erro. O que precisa é de firmeza ao segurá-lo junto ao corpo. Em um ambiente seguro, com a facilidade de usar as duas mãos, o sucesso é garantido: uma mão na base da peça, rente ao corpo, e a outra no bico, 'mirando' o xixi na privada.
Banheiro do boteco
Depois de alguns testes, encarei o meu primeiro banheiro de bar. Entrei segura, com a confiança que não me arriscaria em uma tampa respingada por outros xixis. Calça abaixada, urinol encaixado, hora de relaxar. Não é que rolou?
Ao fim, me certifiquei que não viria nenhuma outra gotinha, tirei do meu corpo, dei uma balançadinha, me sequei com papel higiênico (como faria normalmente) e pronto!
Geralmente os urinóis são de silicone — o que ajuda em não absorver odor, e são maleáveis e discretos. Após o uso, eu sempre lavo na pia do banheiro, seco com o próprio papel higiênico para não molhar a bolsa e guardo para a próxima vez. Quando não é possível lavar, caso de festas, banheiros químicos, eu seco bem e guardo.
De todas as formas, ao chegar em casa, faço a higienização completa, com sabão neutro e água corrente. É só isso que ele precisa. Você compra o produto uma vez e vai usar por muito tempo.
Modelos e onde comprar
Em determinado período, eles já foram difíceis de serem encontrados mas hoje em dia é fácil achar em qualquer busca na internet. Os mais comuns são os descartáveis —- que para mim não faz tanto sentido, pra que produzir mais e mais lixo diariamente? E os de borracha, reutilizáveis.
Tem de tudo quanto é preço também. Encontrei alguns por menos de R$ 10, em aplicativos de comprar no exterior — e comprei. Encontrei também uma diversidade de marcas nacionais, que além do urinol, também vendem coletores. No Brasil, custam média de R$ 50 — também comprei. Não vi muita diferença entre eles.
Veja abaixo alguns modelos de urinóis para experimentar:
Material faz a diferença
Uma dica que divido sempre com as amigas que vão ter um urinol para chamar de seu: se atente ao material. Os melhores, com encaixe perfeito, que não absorvem odor, fáceis de colocar na bolsa, são os emborrachados ou de silicone. Há no mercado alguns com materiais mais rígidos mas esses dão mais trabalho que praticidade.
Importante também que a 'boca' seja grande, assim ela vai cobrir toda sua área pélvica e evitar algum respingo para fora. Se o condutor que leve até a privada for muito curto, você pode acabar deixando algo cair na calcinha ou na roupa — e não queremos isso, certo?
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