Sentiu o clitóris doer? Estas 6 dicas vão ajudar no sexo ou na masturbação

1. Diminuir a intensidade do estímulo

Seja na masturbação ou durante o sexo, ir com muita sede ao pote pode provocar dor. É importante ressaltar que o clitóris não precisa de força para gerar prazer, mas sim de pressão. O ideal é que os estímulos sejam mais sutis e delicados no início, até que ele fique mais inchado. Esse é o sinal de que o clitóris está excitado o suficiente, ou seja, a área ficou bastante irrigada de sangue, e de que pode suportar toques mais bruscos.

2. Evitar roupas apertadas

Jeans muito justos, lingeries de tecidos sintéticos e shorts colados ao corpo costumam comprimir a circulação local, o que pode irritar o clitóris. Dê preferência a calcinhas de algodão, mais frescas e leves, e evite vestir calças apertadas por muitas horas.

3. Ficar sem calcinha no pós-sexo

Um dos motivos pelo qual o clitóris fica mais sensível depois do orgasmo é a congestão sanguínea. Dependendo da forma como foi estimulado, há o risco de ficar até latejando. Para minimizar o desconforto, não vestir a calcinha logo em seguida pode ajudar. Aliás, dormir sem a peça também é uma forma de deixar a região "respirar" e ficar mais livre, leve e solta até se recuperar.

4. Estimular primeiro as laterais

Em vez de você ou o par dedilhar o clitóris diretamente na glande - a ponta do clitóris, também conhecida como cabecinha -, vale a pena começar pelas beiradas, ou seja, pelas laterais do clitóris com toques sutis, mas constantes, em movimentos de vaivém. Essa técnica ajuda a entrar no clima sem que o toque direcionado à glande incomode.

5. Usar lubrificante

O atrito da mão seca em contato direto com o clitóris pode causar fissuras bem doloridas. É importante usar sempre um lubrificante à base de água para diminuir a fricção. Caso a masturbação ou o sexo ocorram no chuveiro ou na piscina, o lubrificante à base de silicone é a melhor escolha.

6. Marcar consulta com ginecologista

Atenção: clitóris dolorido com frequência pode indicar a presença do vírus HPV, inflamações e infecções vaginais e até vulvodínia, dor crônica na vulva que provoca muito sofrimento e impede relações prazeirosas e até atividades rotineiras. Nesse caso, é fundamental consultar o ginecologista o quanto antes para investigar o que há por trás da dor.

Fontes consultadas: Carla Cecarello, psicóloga, sexóloga e fundadora da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade); Carla Geane, sexóloga da INTT Cosméticos; Débora Pádua, fisioterapeuta pélvica, e Erica Mantelli, ginecologista, obstetra e especialista em saúde sexual.

*Com matéria publicada em 07/03/2022