Quer concorrer ao Prêmio Inspiradoras 2022? Saiba como
Abrem hoje as inscrições para o Prêmio Inspiradoras 2022. A premiação é resultado de uma parceria firmada entre Universa, a plataforma feminina do UOL, e o Instituto Avon, organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua na defesa de direitos fundamentais da mulher. Nossa missão é pesquisar e reconhecer iniciativas e, assim, dar maior visibilidade às mulheres que se destacam na luta para transformar a vida das brasileiras.
Estamos em busca de mulheres inspiradoras e protagonistas de iniciativas individuais ou coletivas que tenham como foco as seguintes causas:
Enfrentamento às violências contra meninas e mulheres
Atenção ao câncer de mama
Promoção da equidade de gênero e da cidadania da mulher
A inscrição é simples, basta preencher o formulário.
Há duas modalidades:
Auto-indicação: quando você mesma tem consciência de sua contribuição para as causas e acredita que pode concorrer ao prêmio.
Indicação de terceira: quando você inscreve uma mulher que acredita ter feito uma contribuição importante para uma das causas elencadas e pode ser premiada.
Além das indicações que chegarão por inscrição ou indicação, fazemos também uma busca ativa por nomes que, depois, serão selecionados pela curadoria da premiação.
O nome e o perfil de cada uma delas serão revelados, a partir do mês de julho, em reportagens especiais e em conteúdos de redes sociais de Universa e de Instituto Avon. Ao todo, serão 21 candidatas divididas em sete categorias.
A partir de então, estará aberta a votação online para o público em geral. Além disso, um corpo especializado de jurados será convidado a escolher as vencedoras. Os nomes delas serão revelados em um evento cuja data será anunciada em Universa. Haverá também menção honrosa a uma mulher que tenha se destacado em seu trabalho de defesa da democracia.
Conheça os critérios que serão usados na seleção das finalistas:
Inovação
A ideia é premiar mulheres que descobriram novas formas de atuar na transformação social das causas que fazem parte do prêmio: violência contra mulher, equidade de gênero e câncer de mama.
Relevância
Conta para a seleção a importância das iniciativas não apenas para as pessoas que são diretamente impactadas por ela, mas para a causa como um todo.
Impacto
A dimensão da iniciativa e o número de pessoas que se beneficia ou já se beneficiou do trabalho das finalistas também são levados em consideração.
Inscreva-se, indique uma mulher e acompanhe nossos conteúdos no site do Prêmio e nas redes sociais de Universa.
Edição 2021
Esta é a segunda edição do Prêmio Inspiradoras e a primeira vez que abrimos para inscrições. No ano passado, encerramos a premiação com um grande evento na Casa Natura Musical, transmitido ao público via internet.
Comandada pela atriz e modelo Pathy Dejesus, a festa contou com participações estelares de Conceição Evaristo, Paula Lima, Fernanda Lima, Fernanda Motta, Sabrina Parlatore, Glamour, Gabriela Prioli e a cantora Tiê, que brindou o público com suas canções.
Foi lá que revelamos os nomes das sete vencedoras e da homenageada hors-concours, Nísia Trindade Lima. Primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da Fiocruz, ela recebeu a honraria por seu trabalho na batalha contra a pandemia de Covid-19.
"É uma satisfação ter assistido à premiação de tantas mulheres inspiradoras", disse Nísia na ocasião em que também mencionou o comitê de equidade, raça e gênero, formado na Fiocruz e o programa Mulheres e Meninas na Ciência, que é apoiado pela Organização das Nações Unidas e tem como objetivo fomentar a participação feminina na área.
"A nossa instituição é construída hoje majoritariamente por mulheres, mas ainda temos muito que lutar para avançar nos direitos, na visibilidade e no reconhecimento. Não só das mulheres cientistas, mas de todas as mulheres."
Conheça também as vencedoras das sete categorias
Como promotora, ela concentra seu trabalho na defesa dos direitos das mulheres negras. Criou o Mapa do Racismo e da Intolerância Religiosa, um aplicativo que leva as denúncias desse tipo de crimes diretamente ao Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Em Altamina (PA), ela fundou o Nepaz, um núcleo que acolhe mulheres vítimas de violência. Desde 2019, já prestou atendimento a 294 mulheres, principalmente vítimas de homotransfobia e violência doméstica. Além de escuta e aconselhamento, o Nepaz auxilia na judicialização, na abertura de boletins de ocorrência e na mediação de conflitos.
À frente da Fenatrad, ampliou o debate sobre maneiras de combater o trabalho doméstico análogo à escravidão. Também articulou a realização de um curso sobre direitos trabalhistas pelo WhastApp, já feito por 700 empregadas domésticas de vários estados.
Para cobrir parte dos gastos com a viagem ao Everest, ela coletou materiais recicláveis durante 13 meses. Ao todo, foram 130 toneladas arrecadadas. No dia 23 de maio de 2021, ela se tornou a primeira negra latino-americana a atingir o topo do Everest.
São dela duas leis (de 2013 e 2020) que garantem agilidade no atendimento ao câncer estipulando prazos máximos para o início do tratamento e a realização da biópsia para confirmação de que há ou não a doença.
Ela mobilizou uma força-tarefa para levar 22 mulheres de Manaus ao Rio de Janeiro para realizar cirurgias e dar continuidade ao tratamento ao câncer de mama durante a segunda onda da pandemia de Covid-19 no Amazonas, quando o sistema de saúde colapsou.
Coordenadora técnica de um projeto que tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida de
coletores de recicláveis na cidade de Poços de Caldas (MG), ela notou que as mulheres precisavam de um apoio especial. A partir de então, idealizou um projeto específico para empoderá-las por meio do trabalho.
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