Uber passa a fornecer atendimento psicológico para vítimas de homofobia
Nesta terça-feira, 17 de maio, é celebrado o dia internacional de combate à LGTBfobia. Para comemorar a data, a Uber anunciou que a partir de agora, o seu canal de atendimento psicológico vai atender também casos de racismo e homofobia, em parceria com o movimento MeToo Brasil.
Marina Ganzarolli, presidente do MeToo Brasil comemora a ação: "O Brasil é um país estruturalmente racista e LGBTfóbico e nós somos o primeiro país do mundo em transfeminicídio. Pensar em uma resposta adequada e em um acolhimento psicológico para pessoas que passam por experiências traumatizantes por condutas discriminatórias dentro da plataforma é muito positivo e inovador e deveria ser feito por todas as empresas".
Até então a proposta do serviço era acolher sobreviventes de violência de gênero em viagens pelo aplicativo da Uber. "Agora passamos a atender também vítimas de condutas discriminatórias baseadas em raça, identidade de gênero, orientação sexual, expressão de gênero, intolerância religiosa, capacitismo, entre outras", diz a nota oficial da Uber.
O comunicado explica o passo a passo que uma vítima deve seguir. Primeiro, reportar o crime ao suporte do APP. Depois o próprio aplicativo encaminhará o cliente ao time psicológico qualificado do MeToo Brasil.
"A assistência psicológica consiste em até quatro sessões de uma hora cada, que são conduzidas por profissionais da psicologia especializados(as) e buscam acolher o relato de forma empática e sem julgamento. O objetivo é dar um primeiro acolhimento e auxiliar a pessoa para que ela se sinta segura e apoiada ao enfrentar o trauma vivido", esclarece a empresa.
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