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Iniciativa recolhe e recicla sex toys velhos e quebrados. Saiba onde levar

A botique erótica Sob Sigilo criou uma iniciativa de reciclagem de sex toys  - Getty Images/iStockphoto
A botique erótica Sob Sigilo criou uma iniciativa de reciclagem de sex toys Imagem: Getty Images/iStockphoto

Rafaela Polo

De Universa, São Paulo

04/06/2022 04h00

No dia a dia é fácil separar o lixo e levar o que precisa para o reciclado. Mas o que fazer quando seu sex toy quebra? A boutique de acessórios eróticos Sob Sigilo criou a iniciativa "Vem & Volta", em busca de dar o destino correto para esses brinquedos que não são mais utilizados.

A fundadora da loja, Carol Sanseverino, disse em entrevista a Universa que a ideia de dar um destino correto para toys que não são mais utilizados surgiu há algum tempo, enquanto conversava com algumas amigas.

"Estávamos conversando e percebi que ninguém sabia o que fazer com os vibradores que não funcionavam mais. Essa conversa aconteceu há seis anos e eu guardei essa informação", conta Caro. Ela lembrou desse papo quando recebeu embalagens de produtos eróticos que tinham mulheres nuas, o que a levou a uma nova reflexão. "A pessoa já demora para comprar um vibrador e quando compra, a embalagem chega quase como um pornô ilustrado. Como descarta?", conta ela.

Ela começou a buscar maneiras de fazer esse descarte corretamente, mas em 2019, quando colocou a mão na massa mais fortemente, a Sob Sigilo ainda não tinha recursos para fazer esse investimento - e em seguida, chegou a pandemia, o que ajudou no crescimento da empresa.

Em parceria com a GreenHub, Carol encontrou uma maneira de dar um destino certo para esses produtos. Para mandar seu sex toy para a reciclagem é necessário pagar uma taxa de R$ 5 e o frete a sua escolha, mas em contrapartida, a consumidora ganha um voucher de desconto de R$ 80 em compras acima de R$ 200 na Sob Sigilo válido por três meses.

"Além das minhas amigas, várias clientes também me perguntaram onde elas poderiam jogar fora os sex toys. Nem os fornecedores sabiam o que fazer. Sempre me falavam que quando o produto tinha problemas eu podia ficar com ele para fazer o descarte", conta Carol.