'Ao trabalhar em app de relacionamento, conheci meu marido entre usuários'
Separada desde 2005, a professora Carla Furtado, de 46 anos, estava desempregada quando um amigo a indicou para trabalhar como operadora de atendimento no aplicativo de relacionamento Par Perfeito, há 10 anos. Ela sempre teve o aplicativo no seu celular por questão profissionais, mas nunca usava de maneira pessoal.
Depois de mais de um década ouvindo centenas de histórias de sucesso, resolveu testar o aplicativo como uma usuária de verdade. E logo de cara conheceu Wellington Sant'anna, que viria a ser seu futuro marido. Leia a história do casal a seguir:
"Fui casada por treze anos e tenho duas filhas desse casamento, uma de 29 e uma de 26 anos. Me separei em 2005, tive alguns namoros sem sucesso, morei fora do país, na Argentina, e retornei ao Brasil em 2012. Estava desempregada e recebi uma indicação de um amigo para a vaga de operadora de atendimento bilíngue - espanhol.
Sou formada em Letras-Espanhol e trabalhava como professora de espanhol em cursos de idioma. Já havia trabalhado antes com atendimento ao cliente, mas nunca em empresa de tecnologia ou de aplicativos de relacionamento. Assim comecei meu trabalho no Par Perfeito há quase dez anos. Hoje, sou Supervisora da equipe de atendimento, gerenciando e monitorando a equipe que atende nossos usuários.
"Um dia resolvi testar de verdade"
Sempre tive o aplicativo instalado no meu celular, usava para fazer alguns testes, verificar funcionalidades e novidades, com a intenção de ter a melhor informação possível do nosso produto para auxiliar nossos clientes.
Antes de conhecer melhor esse tipo de aplicativo, eu nunca tinha tido interesse de entrar. Mas como passei a ficar sabendo de centenas de histórias de sucesso, um dia resolvi usar o aplicativo como uma usuária de verdade.
Ajustei meus filtros, caprichei nas fotos e textos e comecei a interagir com algumas pessoas. Até que vi o perfil do Wellington, que me chamou a atenção por termos os mesmos gostos e interesses. Curti, ele me curtiu de volta e começamos a conversar pelo aplicativo, vi que tínhamos muito mais em comum do que imaginava. Três dias depois nos encontramos pessoalmente.
O Wellington tem 40 anos, é mecânico. Foi casado uma vez e tem uma filha, que não mora no Rio de Janeiro. Até conhecer ele em 2020, estava sem ninguém há 2 anos, mais ou menos.
Ele estava cadastrado no Par Perfeito há uns seis meses quando o conheci, se cadastrou depois de uns meses solteiro, por indicação de amigos. Ele disse que nunca tinha conversado com ninguém, curtia algumas pessoas e recebia curtidas também, mas não passou disso até nos conhecermos.
Eu e o Wellington nos conhecemos em janeiro de 2020 e começamos a namorar logo em seguida. Nosso primeiro encontro foi no meu bairro, fomos a um bar, conversamos, tomamos umas cervejas e depois decidimos ir para minha casa. De cara ele já conheceu uma das minhas filhas, e algumas pessoas da minha família. Foi até um pouco louco e engraçado. No dia seguinte, teve um churrasquinho, só com minha família e uns amigos, e ele voltou para passar o dia com a gente.
Senti que nos gostamos e nos conectamos muito no primeiro encontro, mas até então não sabia o que aconteceria dali para frente. Entreguei ao universo e ele se encarregou de todo o resto.
Tivemos esse primeiro encontro e depois todos os finais de semana estávamos juntos, o famoso "deixa rolar" que está "rolando" até hoje.
"Moramos juntos com nossos 4 cachorros"
Quando veio a pandemia ficamos uns quatro meses sem nos ver, mas seguimos em contato por telefone e aguardamos o melhor momento para nos encontrarmos de novo.
Em janeiro de 2021, praticamente um ano depois que nos conhecemos, ele veio morar comigo. Hoje moramos na minha casa, temos quatro cachorros, eu já tinha quatro, uma faleceu, e ele trouxe o dele, que adotou quando ainda namorávamos.
Nosso plano para o futuro é seguir juntos, com nossos doguinhos. Não pensamos ainda em um casamento formal, em um futuro próximo, mas sabemos que se um dia acontecer planejamos que seja na praia, que é o lugar que mais amamos no mundo, com a presença da nossa família e alguns amigos próximos." Carla Furtado, 46 anos, professora e operadora de atendimento, do Rio de Janeiro
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