Mensagens de colegas revelam medo do procurador que agrediu a chefe em SP
Mensagens trocadas entre a estagiária Thainan Tanaka e a procuradora-geral do município de Registro (SP), Gabriela Samadello Monteiro de Barros, mostram a sensação de tensão causada pelo comportamento do procurador Demétrius Oliveira de Macedo semanas antes dele agredir a chefe dentro da repartição pública.
No dia 27 de maio, a estagiária conta à chefe que o procurador foi até a sala dela e de outra colega, não conversou com nenhum dos funcionários do local e foi embora em seguida. "Lucas até trancou a porta. Foi assustador", contou.
Dias depois, a funcionária contou que teve dificuldade para dormir por causa de crises de ansiedade. "Fiquei alarmada", diz a estagiária.
"Eu tive pesadelos também. Hoje estou bem ansiosa, eu estava com tremedeira. Vamos cuidar para estarmos sempre juntos. Se não tiver ninguém na sala, a gente sai", respondeu a procuradora.
As funcionárias da prefeitura já tinham feito reclamações contra Demétrius por comportamentos inadequados do homem no local, principalmente pela "falta de educação" dele contra a chefe, que foi agredida na última semana dentro da prefeitura.
"Eu convivi com ele por um ano e sempre foi meio assustador a postura que ele tinha com a gente. Ele sempre na defensiva, não queria saber de socializar, era bem frio mesmo. Era uma pessoa que desprezava todas as mulheres do setor. Inúmeras vezes eu o presenciei virando a cara para a própria chefe (Gabriela) e para as outras procuradoras. E a partir de fevereiro ele começou a implicar comigo", afirmou Tanaka em conversa com o Universa.
Demétrius Oliveira Macedo, 34, foi preso pela agressão contra Gabriela Samadello Monteiro de Barros, 39, ontem. A informação foi dada pelo governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, nas redes sociais.
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