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Viramos o ascendente com 30 anos? Entenda o Retorno de Saturno com Papisa

Camila Eiroa

De Universa, em São Paulo

04/07/2022 04h00

Um dos maiores mitos da astrologia é que viramos nosso ascendente ao completar 30 anos. Porém, a astróloga e taróloga Tati Lisbon, mais conhecida como Papisa, conta que esse papo tem um fundo de verdade. "Mas, calma! Ninguém vai deixar de ser de um determinado signo do dia para a noite", diz.

No vídeo de hoje, Tati explica que essa ideia vem por conta do Retorno de Saturno, um trânsito que geralmente acomete as pessoas aos 30 anos. Na mitologia, Saturno é o Deus do tempo e das restrições, aquele que sempre faz cobranças. Já na astrologia, o astro simboliza as responsabilidades, os limites e os desafios que iremos passar.

Ao falarmos "retorno", nos referimos ao momento em que o planeta retorna ao mesmo signo em que estava na hora do nosso nascimento. "Ele é um planeta meio lerdinho, por isso essa movimentação demora bastante e acaba acontecendo por volta dos 28 ou 30 anos. Na astrologia, um retorno é um movimento que sinaliza o fechamento de uma fase, quando colocamos tudo na balança para ver o saldo", conta Papisa.

A astróloga destaca que quando esse regresso acontece, surge um clima de sérias reflexões sobre nossa forma de encarar a vida. E é nesse contexto que surge a história de virarmos o ascendente ao completar 30 aniversários. Essa compreensão das nossas qualidades e defeitos tem tudo a ver com entender, também, o valor do nosso ascendente, que no mapa astral, indica a nossa personalidade.

"Por exemplo, um ariano com ascendente em Touro poderá finalmente entender porque as pessoas enxergam ele como uma pessoa calminha e compreensiva, quando por dentro ele acreditava ser muito mais estourado", explica a astróloga, que, por fim, frisa a importância de nos reconhecermos no ascendente ou em todas as outras facetas que compõem quem somos.

"Então, no retorno de Saturno temos a chance de reconhecer nossos poderes, assim como nossas falhas. Entendendo, assim, nossos mecanismos e finalmente aceitando as contradições internas. Mas, não: não mudamos de signo", frisa.