Diarista vai parar na UTI após ser achada desacordada e agredida em SP
Uma mulher de 26 anos foi parar na UTI após ter sido encontrada desmaiada e com marcas de agressão em uma viela de um conjunto habitacional no bairro Santo Antônio, em Guarujá, no litoral de São Paulo. Seu quadro é estável. Segundo amigos e familiares, o suspeito da agressão é o companheiro da vítima.
A polícia informou que está ouvindo testemunhas e que aguarda o laudo da perícia realizada nas roupas da vítima e do companheiro dela.
Até a manhã de hoje, Andressa dos Santos Freitas respirava com a ajuda de aparelhos, mas a assessoria do Hospital Santo Amaro, onde ela permanece internada, informou no início da tarde que seu quadro é estável. "Ela já não respira mais com ajuda de aparelhos, mas segue internada na UTI para vigilância neurológica e cuidados".
Uma parente de Andressa, que pediu para não ser identificada, afirmou que ela estava com o companheiro em um Uber, retornando de uma festa, antes de ter sido encontrada caída na porta do bloco de apartamentos onde mora uma tia, na avenida Teófilo Cardoso, região periférica da cidade.
Segundo a parente, a tia de Andressa estava tomando conta do filho, de um ano de idade, enquanto o casal se divertia em uma festa. "A mãe da Andressa acha que foi o marido dela, mas a polícia não confirmou. Eles estão juntos há dois anos, e a Andressa vinha reclamando que ele era muito fechado, ciumento, que vivia arrumando encrenca por causa dela", contou.
Andressa, que segundo a parente é autônoma e trabalha provisoriamente como diarista, foi encontrada por uma vizinha e levada à UPA do bairro no carro de outro morador. Testemunhas ouvidas pela polícia no local não confirmaram ter presenciado brigas ou cenas de agressão física. A cena de Andressa caída ao chão também não teria sido captada por câmeras de monitoramento.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia de Guarujá. Questionada se o companheiro de Andressa havia sido ouvido e estaria detido, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) informou que "detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial". Porém, o órgão afirma que a polícia está ouvindo testemunhas "e aguarda o laudo da perícia realizada nas roupas da vítima e do companheiro dela".
O UOL entrou em contato com a mãe e o irmão da vítima para obter mais informações, mas até o momento eles não haviam respondido às mensagens.
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