Parto de bebê empelicado acaba com mãe surpreendida por pedido de casamento
Uma família de Itajaí (SC) está comemorando em dose dupla. Além do nascimento de Léo, que veio ao mundo empelicado - situação rara que ocorre quando o bebê sai do útero envolvido pela bolsa amniótica - na terça-feira (16), o pai do bebê pediu a mãe em casamento logo após o parto. A resposta, é claro, foi "sim".
Ambas as situações foram registradas e aplaudidas pela equipe que conduziu o trabalho de parto e pela equipe responsável pelas imagens.
A mãe, Raquel Castro Cardoso, 38, e o bebê receberam alta na manhã de hoje.
Ela conta que em nenhum momento desconfiou da ação do agora noivo.
"Em rodas de amigos sempre pegávamos no pé dele de quando esse dia ia acontecer e ele sempre desconversava. Pensei que aconteceria antes do nascimento, mas com a proximidade do parto, acabei me desligando dos pensamentos de noivado", afirmou Raquel, em entrevista ao UOL.
O pai, Leandro Pacheco, 37, endossa que sentiu uma "pressão" dos amigos do casal que já estavam casados ou em tratativas para um enlace.
A Raquel sempre pedia que [o pedido de casamento] tinha que ser bem especial. Isso ficou na minha mente, mas nunca pensei como fazer esse momento de forma especial. De tempos para cá, pensei no dia no nascimento do Léo para fazer o pedido. E acabou sendo mais que especial, pois ele nasceu empelicado.
Apenas a fotógrafa e a equipe do hospital sabiam da surpresa que Leandro estava planejando. "Foi tudo na hora e que bom que deu tudo certo: o nascimento e o 'sim'. Agora é curtir a família e sermos felizes", comemora o pai.
Parto empelicado
Léo Cardoso Pacheco nasceu de cesárea, às 11h20 da última terça-feira com 3,35kg e 49 cm em um hospital de Balneário Camboriú (SC). Mesmo sendo incomum - a literatura médica aponta que o chamado parto empelicado ocorra uma vez a cada 80 mil nascimentos -, não há risco para o bebê e a mãe. Os casos de bebês que nascem empelicados são ainda mais raros no caso de parto normal, quando é mais fácil que a bolsa se rompa no processo de expulsão, diferentemente da cesárea, em que é possível preservar a membrana.
Ainda durante o parto foi realizado um pequeno corte, que fez a bolsa amniótica romper e dar prosseguimento ao trabalho pós-parto.
Uma enfermeira chegou a afirmar no vídeo que Léo estava dormindo, mas o bebê estava apenas com os olhos fechados.
Acostumada a registrar partos, com mais de mil trabalhos, Bruna Costa conta já havia presenciado outros partos empelicados e também com pedidos de casamento, mas nunca os dois juntos. "Foi uma emoção dobrada", resume a fotógrafa.
Casal se conheceu no colégio
Léo é o primeiro filho do casal, mas Raquel tem duas filhas de outro relacionamento e Leandro também tem uma menina. Hoje, todos moram juntos.
Eles eram amigos de colégio e foram se reencontrar depois de aproximadamente 20 anos, durante uma festa que reuniu a turma da escola.
"Voltamos a conversar e depois de vários encontros nos apaixonamos e seguimos juntos durante esses últimos quatro anos", conta ela.
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