Barriga de Isa Scherer impressiona. Até quando gravidez de gêmeos pode ir?
Isa Scherer —atriz e apresentadora do programa "À Moda da Isa", em Nossa, do UOL— está grávida de gêmeos e vem impressionando os seguidores pelo tamanho de sua barriga na 36ª semana da gestação.
Ela mesma brinca, dizendo, por exemplo, que "se não parir na próxima semana, acho que espirro e eles saem pelo umbigo mesmo". Mas, afinal, o tamanho da barriga deve ser um fator de preocupação? Até que tamanho pode chegar a barriga durante uma gravidez de gêmeos?
Para responder essas e outras perguntas, Universa consultou a médica Larissa Flosi, ginecologista e obstetra.
Existe barriga "grande demais"?
Não exatamente: o tamanho da barriga é algo bem subjetivo e nós nos impressionamos mais a depender do tamanho da gestante —Isa Scherer, por exemplo, é magra e baixa, o que pode dar a impressão que a barriga está grande "demais".
Em gestações comuns, de um bebê só, os médico costumam usar a altura uterina como parâmetro para o tamanho da barriga, mas, em gestações gemelares, como é o caso, esse dado não é utilizado, porque têm uma dinâmica diferente: o dobro de fetos, de líquido, de placenta.
Gravidez de gêmeos engorda mais? E dura menos?
Sim, para as duas questões.
"Em gestações gemelares, a gente espera realmente uma barriga maior, e há fator de risco para parto prematuro", fala a médica. Ela explica, ainda, que cerca de 50% das mulheres que esperam mais de um bebê costuma dar à luz antes das 37 semanas, enquanto uma gravidez comum dura em média 40 semanas.
O tamanho da barriga, no final da gravidez, apresenta riscos?
Em caso de gestações saudáveis, não há riscos específicos em decorrência do tamanho da barriga em si.
O que pode acontecer, explica Larisa Flosi, é a gestante esbarrar a barriga nos móveis e até se queimar na beira do fogão. "É uma coisa que acontece bastante no final da gestação, porque as gestantes perdem a percepção do espaço que estão ocupando".
Além disso, também é comum que o peso da barriga gere alguns desconfortos, como inchaço nas pernas e dores na coluna.
É possível evitar desconfortos?
A médica sugere fisioterapia, que pode aliviar tanto dores nas costas quanto o inchaço, causado por dificuldades de circulação. Outras sugestões que podem aliviar —sempre com indicação médica, ela reforça— são banhos de imersão, em piscina ou banheira, e acupuntura.
Por fim, também vale estar atenta à pele, que estica muito durante a gravidez e por isso pode ressecar, formar estrias e até rachaduras, o que pode ser combatido com hidratantes, muita água e boa alimentação.
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