Mulheres religiosas são mais satisfeitas com suas vidas sexuais, diz estudo
Quando muito do que se considera um comportamento certo ou errado em relação à vida sexual vem de definições feitas pela religião, o resultado de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (30) pela Universidade de Exeter, na Inglaterra, pode ser considerado surpreendente. Um estudo descobriu que pessoas religiosas são mais satisfeitas com suas vidas sexuais, mesmo fazendo menos sexo.
O coautor do estudo Vegard Skirbekk atribui essa satisfação mais elevada ao fato de que as relações de quem segue uma religião estão geralmente atreladas a laços efetivos. "Essas pessoas têm uma probabilidade menor de fazer sexo casual e estão mais propensas a limitar o sexo a relações onde haja amor. Isso pode levar a menores expectativas, ao contrário do que acontece no sexo casual, bem como maior satisfação com a vida sexual em geral", disse em entrevista ao jornal inglês Daily Mail.
Foram entrevistadas 15.162 pessoas, com idade entre 18 e 59 anos. Desses participantes, 11% dos homens e 16% das mulheres afirmaram que religião era algo importante em suas vidas. Essas pessoas, de acordo com o levantamento, fazem menos sexo do que aquelas que não têm nenhuma religião, mas se dizem satisfeitas com a vida sexual.
Sexo x julgamento para as mulheres
A pesquisa mostrou que mulheres religiosas e casadas têm uma satisfação sexual maior do que aquelas que praticam sexo casual e que a religião não tem tanta importância em suas vidas. Já com os homens casados, em relação aos solteiros, o resultado é o oposto: aqueles que estão em relações casuais são mais satisfeitos sexualmente.
"É possível que os sentimentos religiosos, ligados à santidade atribuída ao sexo conjugal, bem como à desaprovação do sexo fora do casamento, importem mais para a satisfação sexual das mulheres do que para os homens", diz Vegard.
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