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Maquiagem invisível: Fabi Gomes revela os truques preferidos das francesas

Ana Bardella

Colaboração para Universa, em São Paulo

11/09/2022 04h00

Discreta, sem perder a elegância: no sétimo episódio do "E Aí, Beleza?", Fabi Gomes, maquiadora e colunista de Universa, buscou inspiração nas mulheres francesas para ensinar a fazer uma maquiagem "invisível", daquelas de efeito bem natural, que são perfeitas para o dia a dia. O tutorial teve como referência a participação do chef Olivier Anquier no programa.

Logo no início do vídeo, Fabi conta o segredo da make: tomar bastante cuidado com a dosagem dos produtos. Para ter um controle maior, ela usa uma colher de café como medida.

O primeiro a ser aplicado é um iluminador cremoso -e a quantidade a ser usada corresponde a apenas ¼ da colher. Com auxílio do dedo anelar, espalhe o produto no plano mais alto das maçãs do rosto, na ponte do nariz e um pouquinho no queixo.

Em seguida, é a vez da base. O ideal é optar por um protetor solar com cor ou por uma base de cobertura bem leve. Use apenas uma colher de café rasa. Faça a aplicação também com os dedos. Comece no centro do rosto e vá aos poucos fazendo a expansão do produto para as laterais.

Fabi mostra a quantidade de base que deve ser aplicada, usando uma colher de café como medida - Mariana Pekin - Mariana Pekin
Fabi mostra a quantidade de base que deve ser aplicada, usando uma colher de café como medida
Imagem: Mariana Pekin

O próximo item da lista é o corretivo. Seu uso não é obrigatório, mas caso sinta que as olheiras incomodam, use um pincel para aplicar três pontinhos do produto de cada lado do rosto, ao redor dos olhos. Use o anelar para dar batidinhas, depositando o produto, sem arrastar.

Fabi aplica corretivo abaixo dos olhos, usando a ponta dos dedos - Mariana Pekin - Mariana Pekin
Fabi aplica corretivo abaixo dos olhos, usando a ponta dos dedos
Imagem: Mariana Pekin

Evite passar o corretivo muito perto da raiz dos cílios: normalmente, temos essa região mais arroxeada ou avermelhada. Se não conseguir evitar, pegue um cotonete embebido em saliva e retire o produto que estiver rente a região. Isso evita aquele ar de "boneca" da maquiagem.

Usando um pincel fofinho de calibre pequeno, aplique um pouco de pó compacto nas regiões que estiverem brilhando mais: ao redor do nariz, no centro da testa, entre as sobrancelhas e por cima do corretivo.

Agora é a vez do blush, que pode ser líquido, cremoso ou até um batom, para facilitar ainda mais o processo. O importante é que você escolha uma cor que se aproxime do seu rubor natural. Aplique um ou dois pontinhos do produto no centro da maçã do rosto e, com a ponta dos dedos, espalhe de maneira que ele se fusione com a base. Isso dá um efeito de rubor mais natural.

Se tiver um curvex em casa, use para arrebitar os cílios. Depois, aplique uma quantidade pequena de máscara nos cílios superiores, concentrando mais produto na raiz do que nas pontas. Sem pegar mais produto, faça a mesma coisa com os cílios de baixo.

Fabi aplica uma camada de máscara de cílios - Mariana Pekin - Mariana Pekin
Fabi aplica uma camada de máscara de cílios
Imagem: Mariana Pekin

Para finalizar o look inspirado nas francesas, use um batom de cor forte — já que essa costuma ser a única "assinatura" da maquiagem do país. Aplique direto da bala. Depois, usando um cotonete fino, esfume as laterais da boca, para dar um ar de "gasto". E voilà!

Fabi Gomes usa um cotonete para esfumar as laterais da boca  - Mariana Pekin - Mariana Pekin
Fabi Gomes usa um cotonete para esfumar as laterais da boca
Imagem: Mariana Pekin

E aí, curtiu? Não se esqueça de fazer em casa e marcar a @fabi.gomes.

Veja mais momentos do programa:

"Vim para o Brasil passar um mês de férias e acabei ficando"

Olivier lembra que veio ao país pela primeira vez em 1979, aos 20 anos. "Acabei esticando: de um mês para dois, de dois para três. Até que um dia olhei no espelho e pensei que queria ficar", conta. O motivo? Não foi a praia, nem as mulheres cariocas. "Foi o jeito brasileiro de encarar a vida", resume.

"Não me enxergo como alguém de 62 anos"

Seus gostos fazem com que, muitas vezes, ele não se identifique com o estereótipo da faixa etária a qual pertence. "Aos 62 anos, não consigo me enxergar da mesma forma que muita gente da minha idade", confessa. Isso acontece pela sua energia. "Vivo intensamente. Sempre fui assim e quero continuar dessa forma enquanto estiver consciente", garante.

"Não acho que o racismo seja sistêmico"

Casado com Adriana Alves há 12 anos e pai de Olívia, de 5 anos, ele nega que tenha presenciado cenas frequentes de racismo ao lado delas. "Posso falar isso por justamente viver com uma mulher negra e ter uma filha negra: o racismo não é sistêmico. Quando aconteceu foi violento e de pessoas que a gente nem imaginava. Mas é uma vez aqui e outra vez ali em quinze anos. Não podemos traduzir isso em algo constante, presente em todos os seres humanos que cruzamos na vida. Isso é mentira", opina.

"Tive que vender nossa casa para pagar a conta das padarias que fecharam"

Se o assunto é pandemia, ele se considera um privilegiado, mas reconhece as dificuldades do período. "Pude ficar quatro meses em um sítio, tenho consciência do privilégio. Mas fechei duas padarias aqui em São Paulo. Doeu. Tive que vender nossa casa para pagar a conta. Mas nem por isso entrei em depressão. Fecha um capítulo, outro inicia", declara.

A sexta temporada do "E Aí, Beleza?" vai ao ar toda quarta-feira, às 17h.

Onde assistir: no canal UOL Play, ao vivo na home UOL e Universa no YouTube

Veja a íntegra do programa: