Quem são as brasileiras que lideram mercado bilionário de produtos eróticos
As brasileiras estão entre as mais bem-sucedidas no promissor mercado de sexual wellness, que tem uma visão mais ampla do sexo, focando no chamado bem-estar sexual. A lista da Forbes traz 10 nomes das que mais se destacam nesse filão bilionário que cria sex toys e cosméticos com design com propostas cada vez mais sofisticadas.
Dados da consultoria global Acumen Research and Consulting mostram que o segmento foi avaliado em US$ 80,1 bilhões (R$ 405,3 bilhões) no ano passado. Até 2030, ele deve alcançar US$ 121,6 bilhões (R$ 615,4 bilhões).
"O segmento de sexual wellness é um mercado de mulheres para mulheres", afirmou Chris Marcello, fundadora da Sophie Sensual Feelings, em entrevista à Forbes.
"Uma vez que somos as principais consumidoras desse mercado e a maior parte dos produtos é desenhada pensando no público feminino", completou Larissa Ely, da Climaxxx.
Ambas estão na lista de mulheres que atingiram sucesso combinando tecnologia e inovação em produtos com fórmulas naturais.
Quem são elas?
Marília Ponte e Marina Ratton, da Feel e Lilit
Criadoras das sextechs da Feel e Lilit, respectivamente, Marília Ponte e Marina Ratton, entraram no mercado em 2020 e uniram as empresas em junho deste ano. Juntas, as marcas têm um crescimento médio de 20% da receita ao mês e já faturaram mais de de R$ 1,5 milhão.
A Feel oferece lubrificantes, sabonetes e óleos hidratantes naturais e veganos para mulheres. Já a Lilit tem apenas um produto, o Bullet Lilit, o primeiro vibrador desenvolvido a partir de pesquisas com usuárias para ser discreto e ajudar as mulheres a descobrir o prazer. Com ele a empresa já faturou R$ 1,7 milhão.
Izabela Starling e Heloisa Etelvina, da Pantynova
A dificuldade de encontrar produtos de qualidade e que atendessem seus anseios quando eram um casal, fez a dupla de mineiras criar a própria sextch em 2016. Para isso, contaram com a ajuda do sócio Derek Derzevic.
A marca possui 15 vibradores e uma linha de lubrificantes veganos, que conta com 103 mil clientes. Com um faturamento de R$ 12 milhões, no ano passado, espera crescer 20%, em 2022.
Chiara Luzzati, da Lubs
Chiara Luzzati está entre na lista Forbes Under 30, que elenca os jovens com menos de 30 anos que se destacaram em seus setores de atuação. Em meio à pandemia, em 2020, ela criou a Lubs, que hoje já tem 12 unidades com produtos livre de sulfatos, parabenos e petrolatos, sem teste em animais e sem gênero.
A marca cresce 15% ao mês e já acumulou 250% de crescimento no primeiro semestre de 2022. A expectativa é que o faturamento chegue a R$ 5 milhões este ano, dos quais aproximadamente R$ 3 milhões já foram atingidos.
Chris Marcello, da Sophie Sensual Feelings
Chris Marcello usou a experiência de mais de 30 anos como executiva de marketing de marcas como Avon, Tupperware, Grupo Boticário e Jequiti para criar a Sophie Sensual Feelings em 2017.
Hoje, a marca está presente em lojas da Loungerie e nas varejistas Época Cosméticos, Amaro, Beleza na Web, Glambox e em mais de 250 do ramo.
No ano da pandemia, um aumento de 70% no faturamento e até agora, em 2020, já alcançou 55% de aumento no faturamento. Em junho deste ano, recebeu mais de R$ 1 milhão em investimento com a entrada do novos sócios.
Marcela Mc Gowan e Giovanna Ricci, da Ludix
A médica ginecologista Marcela Mc Gowan aproveitou a participação no BBB20 para criar a marca Ludix, com a jornalista Giovanna Ricci.
As empreendedoras pagaram todos os investimentos em menos de 30 dias de fundação da empresa, acumulando um faturamento de mais de R$ 500 mil. A expectativa agora é ampliar a atuação, incluindo venda no atacado, revendedoras e espaço físico.
Marcela Büll e Larissa Ely, da Climaxxx
Aos 22 anos de idade, Larissa Ely fundou a Climaxxx, em 2016. Pouco tempo depois Marcella Büll entrou como sócia.
Sem investimentos externos, a marca levou três anos para obter um caixa próprio, o que fez as empreendedoras a levarem como projeto paralelo. Até que, o faturamento começou a crescer a partir de 2019, resultado de investimentos próprios, passando de R$ 160 mil naquele ano, para R$ 800 mil, em 2020 e; R$ 1,9 milhão em 2021.
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