'Me fingi de morta. Foi a única solução', diz mulher agredida pelo marido
Uma professora de 30 anos afirma que se fingiu de morta para que o marido parasse de agredi-la dentro de casa. O caso ocorreu em Jacareí (SP), durante a madrugada do dia 4 de setembro. Em entrevista ao "Cidade Alerta", da TV Record, Magda contou que, no dia das agressões, os dois haviam retornado para casa amigavelmente depois de uma festa.
Segundo a professora, o marido dela, Thiago, evantou de madrugada e foi até o quarto do filho. "Acho que ele se confundiu, pensando que estava no banheiro, já que ele tinha bebido", relatou a mulher, que ainda contou que o homem teria urinado no local. "Ele abriu a porta do guarda-roupa e no momento que eu perguntei se ele estava ficando doido, ele começou a me bater."
O filho do casal estava no cômodo no momento das agressões. Magda conta que ficou com o rosto tão inchado que não conseguia abrir os olhos. Ela tentou se esconder, mas o marido levantou a cama do filho. No desespero, a professora alega que fingiu que estava morta.
Eu simplesmente prendi a respiração e fiquei quieta. Foi só aí que ele parou de me bater.
A advogada da professora, Júlia Lopes, conta que o marido dela está cumprindo pena por crime de tráfico de drogas em regime aberto. No entanto, após as agressões, ela afirma que houve uma regressão acerca de pena. "Ele voltou para o semiaberto. O que a gente esperava da Justiça era que saísse um mandado de prisão para que ele retornasse para dentro da cadeia e ela voltasse a viver a vida dela".
Magda diz que ainda está se recuperando dos danos físicos e emocionais das agressões. "Há 15 dias não consigo dormir direito", diz ela. "Meu filho também vive um trauma. Ele começou a chorar lembrando da cena e por ter me visto toda ensanguentada".
O paradeiro do marido de Magda é desconhecido, segundo a TV.
Ao UOL, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou que o caso é investigado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Jacareí. "A autoridade policial solicitou uma medida protetiva em favor da vítima à Justiça, que ainda não representou pela prisão do suspeito. Diligências estão em andamento para a completa elucidação dos fatos e localização do autor", diz comunicado.
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