Se organizar direito, todo mundo transa: o que é preciso saber sobre swing
A troca de casais é uma prática sexual que gera muita curiosidade e fantasia. Na realidade, não se trata de um costume moderno, nem é a bagunça generalizada que muita gente acredita. Eis alguns fatos sobre o swing que provam isso:
Regras
O consentimento é a regra primordial para qualquer tipo de interação sexual e no swing não é diferente. Se alguém for abordado e não estiver a fim, o "não" é respeitado na hora.
Sem agarrar ou puxar pelo braço —não é assim que se inicia uma interação no swing. Para isso, o contato visual é o principal código para mostrar interesse. Manter a conectividade no olhar, mesmo de longe, é um sinal de que, mais tarde, o sexo pode rolar.
Regra número um para os casais que querem começar no swing: discutir a relação é importante e faz parte da dinâmica de um relacionamento, seja ele monogâmico ou não. Combinar regras é uma etapa importante para evitar desentendimentos durante a interação sexual no swing.
Todo mundo goza. Não adianta chegar no swing querendo realizar fantasias sexuais sem levar em conta o prazer do outro. Se a intenção for gozar sozinho, a masturbação pode ser mais a sua praia do que o swing.
Sem macho alfa. Não há nenhum problema em ter fetiche em transar com uma mulher casada. O que não dá é para entrar em uma competição com o marido, se for um casal heterossexual, e apostar em uma performance territorialista.
Divisões do swing
Existem tipos de swing e variações na troca de casais. No Soft Swing, por exemplo, os diferentes parceiros trocam carícias, beijos ou sexo oral, mas não há penetração. Ela é permitida no Hard Swing. MFFM é o swing entre mulheres bissexuais e homens heterossexuais; MFMF, entre mulheres e homens heterossexuais; FMMF, entre mulheres heterossexuais e homens bissexuais, e MMFF, swing entre mulheres e homens bissexuais.
"Camão" e mais
Para aqueles que realmente querem se jogar no swing, as áreas reservadas contam com dois ambientes básicos. O primeiro conta com o chamado "camão" ou tatame, onde vários casais transam ao mesmo tempo e podem ser observados por outras pessoas. O recinto também é palco de surubas.
E o segundo cenário convencional é o Dark Room, uma sala totalmente às escuras com poltronas ou sofás onde a audição e o tato são mais importantes do que a visão. Para o bem-estar geral, todos os ambientes contam com lenços de papel e álcool gel à disposição. Muitos clubes e casas oferecem ainda o Labirinto, um corredor às escuras para troca de carícias sem saber quem está pegando quem.
LIVROS CONSULTADOS: "A Cama na Varanda" (Ed. Best Seller), de Regina Navarro Lins, "The Lifestyle: A Look at the Erotic Rites of Swingers" (Vintage Canada), de Terry Gould, "Uma Breve História do Sexo" (Ed. Gaia), de Claudio Blanc
Sex toys para o seu prazer
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