Karol Pinheiro: 'Sempre perguntam que tinta eu uso, mas sou ruiva natural'
Com quase 1 milhão de seguidores no Instagram, a jornalista e influenciadora Karol Pinheiro recebe pelo menos uma vez por dia a mesma pergunta nos comentários das postagens ou nas mensagens privadas: "Qual tinta de cabelo você usa?". Ela, no entanto, não tem o hábito de tingir os fios —pelo contrário, considera o cabelo ruivo natural uma parte importante da sua identidade.
Durante as gravações do 'Meu Cabelo Tem História', comentou sobre a confusão que a tonalidade costuma gerar nas pessoas. "Entendo que gere um questionamento se eu sou ruiva mesmo. O tom avermelhado não é tão óbvio: ele depende da luz, se estou no sol ou não. Mas, para mim, ele é identidade. Tanto que a única vez que decidi ter uma cor diferente, me senti como uma personagem", conta.
Resgatando memórias da infância, Karol se lembra de ouvir pessoas desconhecidas questionando sobre a cor do seu cabelo. Algumas chegavam a ficar indignadas com sua mãe, por presumirem que se tratava de tinta. "Nessa época, ele era bem mais ruivo do que é hoje e perguntavam na rua: 'Você pintou o cabelo da menina?'. Minha mãe, é claro, dizia que não".
"Com o tempo, aprendi as melhores finalizações para dar volume ao cabelo liso"
A rotina de beleza da jornalista começa pela manhã. "Meu dia só começa depois que lavo o cabelo e me arrumo", confessa. Depois, ela costuma fazer a finalização com o secador. "Hidrato, passo um produto voltado para proteção térmica —normalmente um defrizante que protege contra o calorzão— e seco", resume.
Já quando o assunto é finalizar, ela gosta de variar. "Cada vez tenho testado uma coisa diferente: para dar mais volume, costumo fazer rolinhos nas pontas com os próprios dedos. Não dura o dia todo, mas faz bastante diferença. Outra coisa que faço é prender molhado, em coque, e só soltar quando está seco, para dar mais volume", lista.
"Platinei o cabelo depois de ser mãe: tinha urgência em me redescobrir"
Após o nascimento do filho Manuel, em meados de 2020, Karol platinou os fios da raiz às pontas. Nos bastidores da gravação, ela detalhou a Universa os motivos. "É uma fase em que tudo muda e você tem pouco tempo para assimilar as mudanças. Eu sentia uma urgência em entender o que estava acontecendo. Quem é essa nova mulher, que agora tem um filho? Estava na busca por uma resposta rápida", conta. Por isso, mudou o visual, mesmo sabendo que o processo químico deixaria os fios mais frágeis.
"Tive que aprender muito sobre cabelo: entendi como usar produtos matizadores, para tirar o tom esverdeado que o loiro vai adquirindo. Passei a fazer umectação, cronograma capilar, coisas que nunca tinha feito. Alguns desses aprendizados trouxe para a vida pós-platinado. Por exemplo: sempre achei que deveria usar condicionador ou máscara de tratamento, nunca os dois juntos. Agora sei que é possível fazer isso sem aumentar a oleosidade", aponta.
"Adoro cortar o cabelo do meu filho: é um momento só nosso"
Apesar de nunca ter feito um curso e nem saber as melhores técnicas de corte, por enquanto é Karol quem costuma aparar as pontas do filho. "Não tenho material adequado, nem sei direito o que estou fazendo. Mas sigo meu instinto e vou cortando. É um momento nosso, divertido. Sempre fazemos ouvindo uma música. O resultado fica bom? Nem tanto, mas ele tem beleza, carisma", brinca.
"Uma vez resolvi cortar franjinha em casa, mas ficou péssimo"
Histórias desastrosas? Karol tem também. "Quem nunca pegou uma tesoura, olhou para o espelho em casa e resolveu cortar que atire a primeira pedra. Lembro do fatídico dia em que eu fiz isso com a franja e ficou péssimo. Não usei técnica alguma, só uma tesoura de cozinha. Ficou espigado nas pontas. Hoje dou risada, mas na época sofri", ela diz.
Hoje, a influenciadora usa franja no estilo anos 1970, que é longa nas pontas e mais curta no meio. "Sempre brinquei bastante com as franjas porque é uma mudança simples. Já tive franjinha, franjão. Sem dúvidas a que eu mais gostei é essa que estou usando agora, a mesma da atriz Farrah Fawcett nos anos 70. Mesmo com a finalização mais simples, fica muito bonita", garante.
"Quando penso em cabelo, penso em liberdade"
"Tenho dificuldade em entender quem sente vontade de fazer algo com o cabelo, mas evita por medo. Quando o assunto é esse, eu sempre penso em liberdade. Então as dicas que eu dou são: seja livre, se permita, experimente, teste. Quando você olhar as fotos no futuro, vai lembrar das fases de um jeito diferente", indica.
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