Mulher sente dores ao usar brinquedos sexuais, descobre doença e faz alerta
A criadora de conteúdos adultos Fenella Fox, 29, destaque no OnlyFans, descobriu recentemente que tem HPV devido à dor e ao sangramento percebidos durante o uso de brinquedos sexuais.
Em entrevista ao tabloide britânico Daily Star, Fenella, que mora em Worcester, na Inglaterra, contou que, em janeiro deste ano, realizou os exames que constataram a presença do vírus. Como o caso era avançado, houve inclusive a preocupação de que ela pudesse ter desenvolvido um câncer.
O câncer do colo do útero está associado à infecção persistente por subtipos oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente o HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Assim, a modelo resolveu divulgar a história com o objetivo de conscientizar outras pessoas sobre a importância de ter cuidados e prevenção contra a doença.
"Embora o câncer geralmente leve anos ou até décadas para se desenvolver, depois que uma pessoa contrai o HPV, é importante estar vigilante", ressaltou Fox.
"Percebi que estava sangrando quando usei meus brinquedos sexuais e precisaria de um banho para relaxar porque estava com dor. Acontece que ambos eram sinais de HPV", lembrou a jovem.
Posteriormente, Fenella fez uma biópsia e os resultados mostraram que ela tinha células cancerígenas, mas que o quadro ainda não tinha evoluído para um câncer. Ainda assim, ela precisou ser submetida a uma cirurgia para remoção da área afetada.
"Passei a noite com a aparência de um fantasma. Eu estava com pressão arterial baixa. O processo de recuperação foi mais longo do que eu esperava. Mas agora, quase quatro semanas após a cirurgia, finalmente me sinto bem novamente", disse.
A modelo enfatizou que, por não fazer sexo há alguns anos, não entendia a importância de fazer os exames preventivos. Mas reconhece que na adolescência era muito ativa sexualmente.
"Acontece que há muito sobre o HPV e o câncer cervical que eu não sabia e gostaria de saber antes", lamentou.
Fenella não sabia que o HPV pode permanecer em seu corpo de 10 a 20 anos antes de se transformar em câncer.
Ou seja, uma pessoa pode contraí-lo durante sua primeira experiência sexual e o vírus permanecer alojado no organismo por anos. Embora os preservativos possam ajudar a evitar o contágio, os especialistas recomendam a realização regular de exames.
"Eu adiei o exame porque achei que não precisava e isso poderia ser uma ameaça à minha vida. Por isso, creio que o HPV deve ser mais falado, pois isso muda totalmente o conhecimento que as pessoas têm sobre esta doença", concluiu.
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