'Minha filha é quem chama': mãe na farofada viraliza com beijo em novinho
Não foi a primeira vez que a dentista e guia de turismo Patrícia dos Reis, de 51 anos, saiu com a filha Paola, de 20, para curtir uma balada. Mas a repercussão que o caso ganhou nunca tinha acontecido antes. O rolê de mãe e filha na Farofada, uma festa universitária no mês passado, em São Paulo, bateu 7,5 milhões de visualizações no TikTok.
O vídeo mostra Patrícia se maquiando para o evento, dançando até o chão ao som de Gustavo Mioto e beijando um "novinho". A publicação foi replicada em outras páginas e a animação da mãe, em meio a um evento com pessoas bem mais jovens, chamou a atenção.
Nos comentários, muitos elogios e mensagens de apoio a Patrícia: "Aproveite a vida enquanto você tem saúde, filhos... está certa mesmo. Tem muita mãe oprimida que gostaria de estar fazendo igual", disse uma influencer em uma página no Instagram. "Se fosse o macho 'coroa' pegando as novinhas estaria tudo certo. Ô hipocrisia", disse outro.
Até Gustavo Mioto comentou: "Obrigada pela presença no show".
A Universa, Patrícia conta que os filhos fazem questão da presença dela em festas e encontros com amigos. Ela gosta de shows, de dançar e seu único objetivo é se divertir. "A idade está na cabeça de cada um." Confira o relato a seguir:
"Eu fiquei viúva muito nova, quando estava grávida da Paola e o meu outro filho tinha 1 ano e 2 meses. Depois disso, fiquei um período muito longo sem namorar e não casei mais. Conforme eles foram crescendo, eu sempre tive os dois muito próximos a mim. Eles sempre preferiram estar em casa com os amigos a sair para a casa dos outros. Isso me fez ter contato com gente muito jovem dentro da minha própria casa.
Quando a Paola começou a sair e ir para rolê, ela gostou que eu fosse com ela. Eu que não gosto de ir sempre, até porque estou em uma idade em que me canso. A gente já saiu várias vezes juntas. Ela sempre me convida, adora a minha companhia para balada. Às vezes fico me perguntando o porquê, mas eu sei: gosto de dançar, gosto das músicas que eles gostam e estou meio que na vibe deles — mas não vou sempre.
Nem estava previsto de eu ir naquele dia. Estava cansada, não queria sair com ela. Mas ela insistiu, disse que provavelmente seria o último rolê universitário que ela iria e queria que eu fosse junto. Não sei o que deu nela de gravar, ela só disse que queria fazer um vídeo meu e que achava legal.
Quando chegamos lá, por volta das 23 horas, pegamos uma fila gigantesca e só fomos entrar 0h45. Não podia entrar de caneca, todos estávamos com canecas. Lá fui eu colocar todas dentro do meu casaco porque só eu estava com casaco — só mãe leva casaco para o rolê.
Nós tínhamos comprado pista normal e estava uma bagunça, lotado. A Paola já queria ir embora, não queria ficar. Eu falei: 'Pô, no dia que eu vim você quer ir embora?'. Nisso, o namorado dela disse que estavam vendendo pista vip por mais R$ 60. Como já estávamos lá, resolvemos pagar.
A partir daí, foi só curtição. Curtimos o show do Gustavo Mioto, meu filho também estava junto com a namorada e mais uma amiga da Paola. E aí, rolou. Um menino estava lá perto, ficou olhando, tentou umas duas ou três vezes. Como ele insistiu e eu já estava com uma 'vodcazinha' na cabeça...
Mas não foram vários meninos, foi um só. Teve um momento em que ele estava com óculos na cabeça, estava de camiseta, colocou casaco. Mas foi um só. Eu casei no rolê, não fiquei com vários. E foi muito espontâneo: se o menino não tivesse gostado, não teria ficado. A gente se divertiu. Foi bom, foi um rolê gostoso. Ficamos até umas 6 horas da manhã.
A gente não imaginou que [o vídeo] fosse ter essa repercussão, que fosse bombar desse jeito. Quando ela postou e tinha mil visualizações, o namorado dela disse que ia bater um milhão. E eu falei: 'Imagina, Paola, onde vai ter um milhão de pessoas que vão querer ver esse vídeo?'. Foi bem despretensioso e muito aleatório.
Fiquei assustada porque muita gente visualizou, mas não fiquei com receio em nenhum momento — até porque a maioria dos comentários foram positivos, poucos comentários com críticas. Como diz minha filha: ninguém paga minhas contas, faço da minha vida o que eu quiser.
Neste rolê que eu fui, quem estava próximo, ninguém olhou com cara feia — pelo contrário, o pessoal achou bem legal. Dançou junto, brincou junto. Mas eu não saio no rolê para ficar com pessoas mais jovens. Tanto é que, dos rolês que eu vou com a Paola, essa foi a segunda vez em que isso aconteceu. A gente adora ir para show, adora dançar. O objetivo é se divertir.
A idade está na cabeça de cada um. Lógico que também está no nosso corpo, mas está muito mais na nossa cabeça. Vou poder chegar aos meus 80 anos e continuar alegre, querendo dançar, pegar meu cineminha no final de semana, ir aos meus shows. Não deixar a idade abater."
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