Globo dá bronca em Gabriel: como identificar um relacionamento abusivo?
A relação de Gabriel e Bruna Griphao no BBB 23 está se mostrando abusiva e fez com que o apresentador Tadeu Schmidt chamasse a atenção deles.
A atriz teve falas interrompidas, brincou que era "o homem da relação" e ouviu o rapaz dizer que daria cotoveladas nela, e recebeu um puxão no braço, entre outras coisas.
O que define um relacionamento abusivo?
- Para um relacionamento ser considerado abusivo, são ponderados fatores como o sofrimento causado em uma pessoa, a frequência dos abusos, ciclos de agressão e escalonamento da violência;
- Nesse tipo de relação, existe pelo menos um destes tipos de violência: verbal, emocional, psicológica, física, sexual, financeira e tecnológica;
- Nos relacionamentos abusivos, há também uma posição de desigualdade entre os parceiros, ou seja, discrepância no poder de um em relação ao outro;
- Esse tipo de relação segue alguns padrões e gera sentimentos recorrentes como ansiedade, confusão mental, dúvidas, insegurança e esperança de que o parceiro mude;
- O outro se torna o centro da sua vida e seu comportamento é moldado com referência ao que ele espera de você;
- Isso interfere na relação da vítima com a família, amigos, trabalho e, principalmente, na forma com que ela se enxerga;
- Costuma gerar medo, culpa e vergonha;
- Geralmente, é composto por três fases: tensão (quando a mulher cede a pedidos do parceiro e vai perdendo sua identidade), crise (brigas que podem terminar em violência física) e lua de mel (quando o companheiro diz que vai mudar seu comportamento).
Denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008 ou pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
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