Chance de Robinho ser preso no Brasil é 'minúscula', diz advogada
A chance do jogador Robinho ser preso no Brasil é "minúscula", avalia Fayda Belo, advogada criminalista e especialista em gênero. O ex-jogador de futebol foi condenado por estupro na Itália.
Em entrevista ao programa Sem Filtro, de Universa, na tarde desta sexta-feira (24), a especialista explicou que há uma lei brasileira que protege o brasileiro nato quando ele realiza um crime em outro país e volta para a casa. A Justiça brasileira nunca executou uma pena imposta por outro país.
Além disso, esclareceu Fayda, o Brasil tem um acordo jurídico com a Itália."Nesse acordo diz que não está incluído cumprimento de pena. Ou seja, para que ele [Robinho] possa ser preso aqui, os dois países devem entrar em um acordo para que, caso alguém da Itália realize um crime, o Brasil terá de agir da mesma forma."
"Absurdo sem tamanho dizer que mulher leva vantagem acusando alguém de estupro"
Ao UOL, a advogada da mulher que acusa Daniel Alves de tê-la estuprado em Barcelona, na Espanha, contou que a vítima afirmou não querer indenização, e sim prisão do jogador.
Fayda afirmou, ainda durante o programa Sem Filtro, que é um absurdo comentários que dizem que a mulher leva alguma vantagem ao acusar alguém de estupro.
"A gente vive em um lugar que odeia mulheres, que minimiza a violência contra os nossos corpos. Mas temos que lembrar que está na lei, desde 1940, que além de receber uma pena de prisão, o agressor tem o dever legal de dar a essa vítima um valor em dinheiro para ao menos tentar reparar o dano."
Assista à íntegra do Sem Filtro:
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