Você tem um colega babaca? Mande este livro pra ele melhorar a atitude já
Sabe aquele colega babaca que vive fazendo "piadinhas" e você não sabe o que fazer? Uma dica é mandar pra ele, de forma anônima, o livro "Como Não Ser um Babaca". A obra é didática e tem ilustrações que destacam a comportamentos machistas, e às vezes, criminosos, que os homens podem ter no ambiente de trabalho.
"A intenção não é que os homens se sintam mal, mas sim, que revejam suas falas", explica Elisa Bruno, diretora de comunicação do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e Tribunal de Contas da União O livro está disponível de forma digital e gratuita na Amazon e em PDF no site Não Seja um Babaca.
"Quando uma mulher assumiu a diretoria começamos a pensar em iniciativas contra desigualdade. Fizemos algumas campanhas e uma delas é o livro, que foi lançado pela primeira vez no ano passado. A nossa ideia é melhorar o entendimento sobre desigualdade e criar novas discussões", diz Elisa.
Escrito por Marcela Studart, com ilustrações de Natalia Carneiro e prefácio assinado por Astrid Fontenelle, o livro lista as "babaquices" que são inconvenientes, as criminosas e até o que você pode fazer se for vítima de machismo."Ele é voltado para que os homens entendam que seus comentários são machistas e para que as mulheres tenham argumentos para falar sobre aquilo que as incomoda", diz Elisa. A segunda edição do livro foi atualizada com assuntos muito comentados na mídia e redes sociais recentemente. Um deles foi a frase: "vou te dar uma cotovelada na boca", dita por Gabriel Fop para a Bruna Griphao no BBB.
Semayat Oliveira: 'Machismo acaba minando presença feminina no mercado de trabalho'
Durante o Sem Filtro de hoje, a jornalista Semayat Oliveira destacou que esse machismo muitas vezes acaba paralisando as mulheres. Machismo esse, que segundo ela, vai desde microagressões até o silenciamento em uma reunião, por exemplo, por não se sentir confortável ou ter medo de ser "atropelada"
Esse tipo de coisa acaba minando a presença feminina no mercado de trabalho e também a possibilidade de crescimento. A gente acaba desacreditando na nossa capacidade e se silenciando. Semayat Oliveira
Também durante o programa, Cris Fibe destacou a socialização de gênero, que faz com que muitos homens sequer se deem conta do machismo e das violências.
Essa violência é mais invisível para eles [homens] porque eles não sentem na pele. Todas nós entendemos muito essas violências e os homens, infelizmente, não entendem o que acontece. Isso joga a gente na síndrome da impostora. Cris Fibe
Assista ao Sem Filtro
Quando: às terças e sextas-feiras, às 14h.
Onde assistir: no YouTube de Universa, no Facebook de Universa e no Canal UOL.
Veja a íntegra do programa:
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