Suspeito de abusar de pacientes, ginecologista é preso em Maringá
Um ginecologista e obstetra de Maringá foi preso ontem pela Polícia Civil do Paraná. Ele é suspeito de ter abusado sexualmente de pacientes em seu consultório.
O que aconteceu?
O médico preso é Felipe Sá Ferreira, de 40 anos. Ele tem registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) desde 2011, e trabalhava em um consultório particular no centro de Maringá, onde foi encontrado e preso.
O ginecologista é investigado por violação sexual mediante fraude, importunação sexual e estupro de vulnerável, informou a Polícia Civil.
A prisão é temporária e válida por 30 dias, que pode ser prorrogada. A polícia também fez busca e apreensão de "celulares e computadores que serão encaminhados para perícia". Os itens estavam na casa e no consultório do suspeito.
Investigações já duram seis meses, com cinco possíveis vítimas identificadas. As denunciantes têm entre 26 e 35 anos. Dimitri Tostes Monteiro, delegado responsável pelo caso, disse à TV Globo que a polícia falou com três mulheres, que confirmaram os abusos. As outras duas ainda não foram ouvidas.
"Todas as vítimas que a gente ouviu relataram que os abusos aconteceram dentro do escritório desse médico", disse o delegado. "Elas deram bastante detalhes de como aconteceram essas investidas do médico e o modo de operação dele".
O Conselho Regional de Medicina abriu um procedimento para apurar as denúncias. "Como determina o Código de Processo Ético-Profissional, o trâmite ocorre sob sigilo, assegurando-se os requisitos de contraditório e ampla defesa", disse o CRM-PR em nota.
O UOL ainda não conseguiu contato com a defesa de Felipe Sá. O espaço segue aberto, e a matéria será atualizada caso haja alguma manifestação.
Médico tem perfil para falar de "saúde da mulher" e "parto com respeito"
Felipe Sá é mestre em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo e já atuou como professor em universidades paranaenses, segundo a biografia publicada em seu site. "Trabalha há mais de uma década em Maringá e região na construção de uma assistência materno-infantil mais humana, segura e mais saudável", diz o texto.
Nas redes sociais, Felipe diz ser defensor de um "parto com respeito". Seu perfil profissional tem 20 mil seguidores, com postagens que respondem a dúvidas de maternidade e gestação. O médico também afirma ser filiado ao Partido Novo e membro da Associação Médico-Espírita do Brasil.
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