Modelo Rita Carreira usou fotos de biquíni para se amar mais: 'Chave virou'
Sair na capa de uma revista ou desfilar em uma passarela eram cenas que sequer passavam pela cabeça da modelo Rita Carreira, 28, um dos principais nomes da moda brasileira. Referência quando o assunto é body positive, ela diz que ninguém é obrigado a se aceitar, mas que o autoconhecimento é a chave para as pessoas verem o melhor de si mesmas.
A modelo é uma das convidadas do Universa Talks e vai falar em um painel sobre autoamor e aceitação. O evento acontece no dia 24 de junho, em São Paulo. Os ingressos estão disponíveis aqui e é preciso colocar o código UNIVERSATALKS2023.
O primeiro contato com a moda aconteceu quando Rita ouviu de um conhecido, em 2011, que deveria investir na carreira de modelo. Na época, ela diz que pensou que a ideia fosse uma loucura.
Hoje, Rita é disputada por marcas e chega a somar 11 desfiles em uma única temporada do São Paulo Fashion Week. Também esteve na passarela da marca Carolina Herrera no Rio de Janeiro, no começo de julho, que pela primeira vez organizou um evento fora de
Além disso, foi destaque na "Forbes Under 30", prestigiada lista dos jovens mais promissores do país.
"Como sou modelo, não tenho como buscar aceitação no set, tenho que chegar pronta. Não tem como estar nessa carreira se você não se conhece", ela diz.
Foi encarar a profissão que a fez pensar no corpo de forma diferente e se enxergar como uma referência de autoamor. "Hoje vejo meu trabalho como um propósito além da profissão. Mostro para as pessoas que é possível ser amada e respeitada independente do padrão estético", ela diz.
Rita conta que vivia o próprio processo de aceitação enquanto publicava fotos de biquíni e cliques em momentos de autocuidado no Instagram.
"A minha chave virou quando comecei a perceber que havia pessoas parecidas comigo que não se encontravam, não se sentiam pertencentes aos ambientes e à vida. Compartilhar isso na internet me ajudou muito no meu processo de autoestima", afirma.
Nem todos os dias são bons
Rita afirma que também lida com altos e baixos quando o assunto é autoestima, principalmente quando está rolando o feed do Instagram e é bombardeada com fotos em que um padrão único de beleza —de uma pessoa branca e magra— é exaltado. Nessas horas, ela diz que silencia ou deixa de seguir os perfis que a afetam de alguma forma.
"A internet é um lugar em que as pessoas se comparam muito e, no início da minha carreira, me comparava com outras meninas que eram completamente diferentes de mim. Mas entendi isso e decidi me agarrar a essa diferença para ser uma referência", ela diz.
Quando acorda para baixo em relação a si mesma, ela diz que prefere ficar quieta e se recolher, "como uma boa canceriana". É nesses momentos que ela aposta ainda mais no autocuidado e no seu bem-estar.
"Gosto de ficar na minha porque quando a gente não está bem, não coloca coisas boas para fora. E eu gosto de estar alegre. Faço um skincare, cuido do meu cabelo ou vou organizar meu armário", ela conta.
Universa Talks tem patrocínio de Allegra, Buscofem, Eudora, Gino-Canesten e Intimus.
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