Mulher é internada após procedimento estético em GO; polícia investiga
Uma mulher de 29 anos foi internada após passar mal durante um procedimento estético em Goiânia. A polícia não divulgou o nome da clínica e nem das esteticistas.
O que aconteceu?
Betânia Lima Guarda fez um procedimento no rosto e nas nádegas com uma esteticista em uma clínica localizada no Setor Urias Magalhães na sexta-feira (23);
Segundo a polícia, a esteticista teria aplicado um "bioestimulador e preenchedor" em Betânia, que passou mal e foi encaminhada ao Hospital Premium, também em Goiânia;
Ainda de acordo com a investigação, a embalagem do produto aplicado em Betânia mostra que produto continha ácido hialurônico reticulado, hidroxiapatita de cálcio e silício orgânico;
A polícia foi acionada e, após diligências, descobriu que outra mulher que recebeu uma aplicação do mesmo produto foi hospitalizada na terça-feira (20) em Aparecida de Goiânia;
As profissionais responsáveis pelas duas aplicações foram ouvidas pela polícia e forneceram amostras dos materiais utilizados;
A polícia tenta entender a conexão entre os problemas de saúde das pacientes e faz oitivas para descobrir se as internações foram causadas por imperícia das esteticistas ou por problema na substância aplicada;
Betânia, que teve uma embolia pulmonar, continuava na UTI do hospital na manhã de hoje, mas apresentou melhoras e foi extubada, segundo a TV Record;
A segunda vítima já tinha recebido alta hospitalar nesta quarta-feira (28).
Encaminhamos os prontuários das vítimas para o Instituto Médico Legal para que seja verificado se o quadro que elas apresentam é próprio de algum tipo de imperícia na aplicação do produto ou se pode ter sido causado pelo próprio produto.
Delegada Emília Podestà, ao UOL
Investigações preliminares mostram que o produto aplicado nas duas mulheres não teria autorização de uso pela Anvisa, mas a polícia ainda aguarda laudos para confirmar a proibição;
Os advogados da farmacêutica responsável pelo produto foram ouvidos, alegaram que o produto é regular, mas informaram que o recolhimento preventivo da substância seria feito até que tudo se esclarecesse.
A gente encaminhou essa documentação toda para a vigilância sanitária estadual, para que elas pudessem verificar se existe mesmo essa ordem de recolhimento e se o produto era proibido.
Delegada Emília Podestà, ao UOL
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.