Topo

Podcast

Sexoterapia


Trans, cis, não binário: quais as diferenças entre as identidades de gênero

De Universa, em São Paulo

06/07/2023 14h00

O podcast "Sexoterapia" desta quinta-feira (5) traz uma conversa sobre as diferentes identidades de gênero. A psicóloga e sexóloga Ana Canosa e a jornalista Bárbara dos Anjos Lima recebem a gamer e criadora de conteúdo Bryanna Nasck. O programa vai ao ar às 20h.

Na conversa, elas explicam o que é identidade de gênero e as diferenças entre cada uma delas. Também falam sobre esses novos entendimentos sobre si e como mexem com a sociedade.

"Todo grande movimento gera uma expansão e, quando vamos expandindo, os seres vivos vão buscando novos contornos para se sentirem pertencentes", diz Ana sobre as novas definições acrescentadas à sigla LGBTQIAPN+.

Durante o papo, Bryanna conta como foi o processo para se entender como uma pessoa trans não binária e demissexual. Ela também lembra que, na época, fez uma pesquisa no Google e não havia uma definição para "não binário".

"Todo processo é muito difícil. Tive muitas saídas do armário. No período em que comecei a me questionar, a gente não tinha acesso a informação como é hoje em dia", conta.

Na vida real

O "Sexoterapia" também discutiu histórias enviadas por ouvintes e, na primeira delas, uma mulher conta que se sente insegura no relacionamento com um homem não binário e bissexual. "Ela tem medo que ela não seja completa para ele porque, de alguma maneira, está num polo diferente", analisa Ana Canosa.

Na segunda história enviada ao podcast, uma mulher conta que tem brigado muito com a namorada por causa das suas fantasias sexuais com homens

Bárbara dos Anjos aponta que existe a questão de que o desejo nem sempre será concretizado e destaca a importância da compreensão. "Além de entender nossa complexidade, precisamos entender a do outro", afirma.

Para Bryanna, o diálogo é importante também para evitar atritos no relacionamento. "Vale a pena conversar e deixar as coisas bem nítidas. Vamos pesquisar sobre a bissexualidade, conversar. Não vai ser isso que vai ser um limitador. Acho que é questão de se abrir, mostrar fragilidade", diz.