Dá para viver um novo amor sem clichês e expectativas?

O podcast "Sexoterapia" desta quinta-feira (13) traz uma conversa sobre o futuro dos relacionamentos. A psicóloga e sexóloga Ana Canosa e a jornalista Bárbara dos Anjos Lima recebem a comunicadora e pesquisado em relacionamentos Carol Tilkian, criadora do projeto Amores Possíveis. O episódio vai ao ar às 20h.

"Acredito que o amor é possível e transformei essa minha crença em conteúdo. A gente tem que abrir mão de algumas fantasias, mas o amor ainda pode ser fantástico", diz Carol.

Na conversa, ela sugere que o sentimento seja visto como um caleidoscópio. "As relações estão em constante mudança. Ora vão criar imagens mais harmônicas, ora menos, com mais encontro, mais desencontros, mas sempre num espaço de falta. Entender essa reconstrução constante é uma das coisas mais importantes de se fazer para que o amor seja possível."

Relacionadas

'Minha mulher não toma iniciativa para o sexo. Como resolver isso?'

'Transei com um cara, descobri que tem relação aberta e me sinto traída'

Ana Canosa: 'Tem muita mulher abusiva. É preciso falar sobre isso'

A sexóloga Ana Canosa entra na conversa falando sobre expectativas que se criam em uma relação e que podem servir de norte. "É importante projetar o ideal do que acompanha uma relação saudável —e não uma relação de conto de fadas— para apontar o caminho do queremos."

Elas discutiram também a relação entre o amor considerado ideal e as expectativas. "A gente tem desejos, vontades, não tem como não ter", opina Bárbara dos Anjos.

Na vida real

O "Sexoterapia" também conversou sobre duas histórias enviadas por ouvintes.

Além de discutir o amor possível e clichês, o último episódio desta temporada do "Sexoterapia" analisou dois casos enviados por ouvintes.

Na primeira situação, uma mulher de 42 anos diz estar confusa sobre como lidar com um novo relacionamento leve e sem cobranças sendo que ainda é assombrada por paixões anteriores. "Não consigo superar o coração partido. Fico lembrando que todos por quem me apaixonei enquanto solteira eram pessoas mimadas, infantis, que me fascinavam por esse jeito", diz.

No outro caso, a ouvinte enfrenta problemas com os familiares do marido e chegou a mudar de país para se esconder deles.