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Xuxa gosta do chuveirinho: como banho e gelo ajudam na hora do prazer a sós

De Universa*

14/07/2023 04h00

Não é preciso banheiras cinematográficas ou produtos eróticos para conseguir ter prazer na masturbação e chegar ao orgasmo. O uso do chuveirinho dentro do box para "sensibilizar" a área, uma das imagens mais comuns quando se fala desse momento íntimo feminino, pode ser uma técnica fácil para a mulher que quer descobrir o próprio corpo. É o caso de Xuxa, que mostrou predileção por essa "técnica" - e também é adepta dos vibradores.

O vibrador é nossa mão amiga que o cara tem. Antes de a gente amar alguém, tem que se amar. Como a gente vai se dar, se a gente não se conhece? Quando vi o pessoal criticar a Angélica, falei: 'Que gente mais ridícula'. Descobri no chuveirinho quando fui me lavar, que lavagem gostosa.

A forma de se masturbar sem usar as mãos propriamente, aliás, pode ser variada: cruzar as pernas para estimular a região ou usar um travesseiro para roçar as pernas também dão resultados bem satisfatórios. Nesta lista, também entra o estímulo com jato d'água, principalmente se a mulher tem alguma dificuldade para se tocar — colocar a mão na vulva, introduzir dedos na vagina ou deslizá-los por cima.

O chuveirinho talvez não seja a forma mais comum para se masturbar, mas muitas mulheres descobrem essa capacidade assim. Ele também pode servir para quem não se sente bem em se tocar, por conta dos tabus da sexualidade feminina, e quer ter prazer mesmo assim.

chuveirinho - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Explorar a sensação que pedras de gelo podem causar na pele também é uma técnica para se masturbar — inclusive para que a mão escorregue mais fácil. É possível usar as pedrinhas para estimular a região (com o cuidado de não irritar a pele) ou molhar os dedos com na água gelada para promover um toque "gelado" na área genital.

Vale dizer que não são indicados objetos que possam machucar, que possam perfurar ou não sejam limpos adequadamente. Se for usar algum objeto, prefira o vibrador, que é anatômico.

Apesar de existirem macetes para se masturbar e ter uma experiência gostosa, o prazer está diretamente ligado à mente. O que importa mais na masturbação não é a técnica para tocar o genital, mas a cabeça. É ela que deve estar conectada a fantasias sexuais.

*Fonte: Carolina Ambrogini, ginecologista e criadora do Projeto Afrodite, centro de sexualidade feminina do departamento de ginecologia da Unifesp