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Vídeo mostra momento em que jovem é carregada em rua antes de estupro em MG

Do UOL, em São Paulo.

31/07/2023 19h20Atualizada em 01/08/2023 10h39

Gravações de câmeras de segurança mostram a mulher de 22 anos desacordada sendo deixada por um motorista de app e, logo depois, sendo carregada nos ombros por um homem em Belo Horizonte (MG).

O que aconteceu:

A jovem é vista desacordada e alcoolizada, na rua. Um homem que estava no local ajuda o motorista de app a desembarcá-la e a deixa abandonada na via. Ela voltava de um show na capital mineira.

Momentos depois, um outro homem é visto nas imagens, coloca a vítima nos ombros e a carrega.

A mulher é levada até um campo de futebol. Ela foi encontrada apenas no dia seguinte, com as roupas íntimas abaixadas e usando um cobertor.

Câmaras de segurança ainda mostraram o homem saindo do local, já pela manhã. Ele foi interrogado e preso horas depois, mas nega ter estuprado a mulher. Exames clínicos atestaram a violência sexual.

O que dizem as partes:

Segundo a Polícia Militar, a jovem foi a um show no estádio Mineirão na noite de sábado (29). Por volta das 2h de domingo (30), ela decidiu ir embora, quando um amigo chamou um motorista por um aplicativo de transporte e compartilhou o trajeto da viagem com o irmão da vítima.

Desacompanhada no veículo, a mulher chegou ao endereço onde mora cerca de uma hora depois. O motorista teria acionado o interfone do prédio duas vezes e tentado fazer ligações pelo celular, mas não conseguiu retorno. Alguns minutos depois, ele resolveu retirar a jovem do carro, desacordada, e abandoná-la na rua com a ajuda de um homem que passava pelo local.

O irmão da mulher disse à polícia que não acompanhou a viagem da irmã, nem escutou aos chamados do motorista, porque estava dormindo.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.